Meryl Streep e filhos... e Don!

                " Filhos herdam a Inteligência da mãe, e não do pai. "

                       - Letícia Flores

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              A inteligência de Meryl é bem conhecida, e explode ante os nossos olhos. A rapidez de raciocínio, as reações autênticas, a atenção que concentra na conversa... enquanto isso vai rindo e brincando com as palavras - e com o entrevistador - nada planejado, tudo ao vivo... e as respostas imediatas e originais... a forma como elabora o pensamento, como um ato reflexo... Resumo: um elevado coquetel de bagagem cultural, experiência, léguas de leitura de qualidade e riquíssima criatividade! É assim que Meryl enriquece mais e mais a sua brilhante inteligência. Fato incontestável.

                                                                                   

            Mas... e Don?! O Don de Meryl! Ela jamais conseguiria conviver tantos anos, com um homem de inteligência mediana! Não, Meryl, não, definitivamente! Ela não suportaria o tédio! Várias vezes confessou que não saberia viver com uma pessoa que não fosse criativa: dar corpo e alma a seres abstratos (seus personagens) exige uma criatividade em constante ebulição! Suas obras primas ficarão para sempre. Meryl é um Gênio da Arte de Atuar, assim como Michelangelo e a Pintura. Portanto, Meryl, em vida, já está na Posteridade.

          Voltemos ao Don! Aparentemente tão calmo... E aquelas esculturas fortes, expostas às intempéries, apontando para o céu como que desafiando o Universo inteiro?! Elas trazem à tona a  alma inquieta, ardente, ígnea que, em altas temperaturas exerce tal poder sobre o aço... capaz de  triturá-lo, esmagá-lo, fazê-lo maleável, moldável!... As obras de Don ostentam a sua força interior, ultrapassam seus limites, escandalizam os mais íntimos segredos do seu silêncio, extravasam as excitantes emoções desta alma inquieta e comportada, em constante processo de criação. Desta forma, chegamos à certeza do alto grau da inteligência deste homem tão simples, porém é O Homem!

Não é fácil falar o que se sente através de objetos.

                Meryl e Don foram programados, um para o outro. Eles se interligam e se completam. É a famosa dupla côncavo e convexo: são necessários, um ao outro. E o mais lindo de tudo isso: eles se amam de verdade! Que Deus os abençoe sempre!  

               

                 Conclusão: 

        Discordo das pesquisas que levaram Letícia Flores à conclusão, sobre a Genética da Inteligência. A meu ver, a Inteligência é uma obra a quatro mãos.