Meryl Baby

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sexta-feira, 13 de março de 2015

Meryl Streep, em apoio às Mulheres Africanas

                                                                                                   

           Cinco atrizes, cantoras e empresárias escreveram a Angela Merkel e a Nkosazana Dlamini-Zuma, presidente da União Africana, para as alertarem sobre o impacto da pobreza nas mulheres.
            Beyonce escreveu a Merkel. E também Lady Gaga, Meryl Streep, Charlize Theron e muitas outras mulheres do mundo do entretenimento e do mundo empresarial. Escreveram à chanceler para lhe dizer que “a pobreza é sexista” e que as mulheres ficam “sempre em desvantagem” em situações de pobreza. A iniciativa foi desenvolvida pela organização britânica ONE e quer alertar as líderes mundiais para a importância das questões da igualdade.
           “Para pôr as coisas em termos simples, a pobreza é sexista e não vamos acabar com ela até admitir o facto que as mulheres e raparigas estão sempre em desvantagem até que os líderes políticos e cidadãos em todo o mundo trabalhem para que elas tenham uma possibilidade real. Quando trabalhamos para as raparigas e para as mulheres, trabalhamos para todos”, pode ler-se no texte
A carta está também assinada por Sheryl Sandberg, chefe de operações do Facebook, e Susan Shabangu, ministra sul-africana dos Assuntos das Mulheres. A organização ONE lançou ainda um relatório este fim de semana em que chama a atenção para um facto: a probabilidade de morrer ao dar à luz é 183 vezes maior para as mulheres da Serra Leoa do que para as mulheres suíças, entre outros dados estatísticos que ilustram as disparidades entre países desenvolvidos e os países mais pobres e entre as mulheres e os homens em todo o globo.
            A carta foi enviada a Merkel e a Dlamini-Zuma porque as duas líderes vão estar presentes nas reuniões do G7 e na reunião magna da União Africana ao longo deste ano, fóruns de decisores políticos que vão começar a apontar as preferências para os próximos objetivos do milênio que estão a ser revistos durante 2015. Em setembro, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, serão decididos os próximos objetivos e espera-se que vários digam respeito à melhoria das condições de vida das mulheres em todo o mundo.

           Fonte: O Observador

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