Meryl Baby

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Meryl Streep... Intuição

                                                                               
     
             Hoje em dia, as pessoas estão mais propensas à velocidade. A Informática, quase que... suplantou a natureza humana. Tudo precisa ser rápido. A impossibilidade de controlar o tempo acelerou o ritmo do
mundo. Os computadores seguem na frente, com suas respostas imediatas, e o homem nada pode fazer a não ser segui-lo, freneticamente. A aceleração mental não se compara à da máquina e o raciocínio sai correndo, buscando alcançá-la, atropelando pensamentos, adiando planos, sonhos, tornando obsoletas a Inteligência e a Sensibilidade. Não há mais tempo a perder. Pensar muito atrasa o relógio da Vida. 
        Enquanto a máquina avança, dominando e ocupando  todos os compartimentos do mundo, eu me pergunto: e a Intuição? Será que isso ainda existe? Essa 'gaveta' instintiva está se fechando, sem que se perceba. Ela se remonta à origem do Homem. O instinto de preservação aprimorou a evolução do Ser, e lhe induziu a intuir. Mas a Intuição é algo muito tênue. Infinitas vezes passa despercebida e, aquilo que seria uma espécie de aviso, conselho, alerta, que poderia levar a uma alternativa, saída, etc... se conserva mergulhada no silêncio e na escuridão. 
      Acontece que, felizmente, toda regra tem exceção. Há aquelas pessoas que não se sujeitaram (ou acomodaram) à direção de um cérebro eletrônico; que não se deixaram condicionar a um injetor de ideias. Elas fazem questão de manter sua independência mental e emocional. Dessa forma, conseguiram exercitar a Intuição e adquiriram esse poder individual, íntimo, raro e intransferível: conquistaram a sua própria Autonomia.
      Nesses nossos tempos, poucas pessoas estão abertas à Intuição. Raríssimas agem avaliando as 'opiniões' dela... e entre essas pessoas está a nossa amada Meryl! E há quem chame a Arte Pura dela de 'técnica'!  Ela fez Drama, na Yale University, mas sempre trabalhou com a Empatia e ... a Intuição! Somente dessa forma ela poderia fazer, como fez, a Violet Weston! Elas duas são com-ple-ta-men-te-di-fe-ren-tes! Meryl incorporou, com perfeição, uma mulher cheia de dor física, emocional, sofrida até o último fio de cabelo e, por conta disso, tomada de ódio! Oposta em gênero, número e grau, a nossa Querida fez, por pura Intuição, a sua Violet. 
          E é por isso que o Trabalho de Meryl é tão Sublime... e Único: porque a Intuição dela é só dela, toda dela, de mais ninguém! Que Deus abençoe Mary Louise Streep, conforme nasceu!...
           


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