Meryl Baby

Meryl Baby

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Desencontrando Meryl Streep...

                                                                              
     
          Eu e os meus atrasos... inevitáveis. Estou, em meus 5 dias úteis, envolvida com a netinha mais nova, de 11 meses. Quando retorno a minha casa, abraço as minhas funções civis e de Amor. Adoro que meu lar esteja bonito, organizado, e entro bem disposta, ainda que a hora já esteja adiantada. Não me importo com isso. Minha família é a minha vida. E ainda tenho, morando comigo, a minha filha mais nova, solteira, embora independente. Ela me leva e traz de volta, todos os 5 dias: é um dos meus amados Anjos da Terra. Quando finalmente me encontro com o querido Meryl-Blog, a hora já vai avançada. Meu blog é uma delícia porque escrevo e, muito principalmente... porque me encontro com Meryl, Anjo da Terra. É um momento muito leve e doce. 
        É maravilhoso adorar uma pessoa... platonicamente! É uma adoração completamente pura e verdadeira. Especialmente no caso de Meryl,  minha Estrela Alfa, que mora 'anos-luz' distante desse meu 'planetinha'que fica laaaá no Hemisfério Sul, sem chance qualquer de nos encontrarmos, um dia, como eu desejaria que acontecesse.
        É diferente quando a gente convive com a pessoa. É uma situação concreta: cumprimentos, conversas, troca de opiniões (às vezes choque) e quase todos os sentidos estão em atividade. Você se encontra com as qualidades dela, mas tem que sobreviver aos defeitos, para continuar amando-a. Quando se trata de platonismo é muito mais fácil: você só convive com as qualidades. Eu sei, eu sei, todo mundo tem defeitos, mas ainda que saiba quais são eles, eles não atingem você.
         Por exemplo: Adoro Meryl sinceramente, sentimento gerado por total admiração, pelo Super Talento, pela personalidade e pela Alma Perfumada. Mas imaginemos que eu tenha ido a New York e, numa calçada da vida, tomo um choque, equivalente a um soco no peito: Meryl vem caminhando em sentido contrário, com o seu porte de Rainha. A essas alturas, porque sou melosa, chorona, meus olhos já estão 'estrelados', boiando, passando a clara mensagem de felicidade e emoção. E quando ela me percebe, seus olhos me disparam: 'fique onde está, não conheço você, não me importune.'
                                                                                               

        Não é um defeito. Ela tem todo o direito de andar pelas ruas, sem ser incomodada. Eu a conheço, mas ela não, a mim, entretanto... vou ficar triste, me lembrando da frieza daquele olhar, que acho tão lindo. 
           Queria muito conhecê-la, dar-lhe um abraço e lhe dizer 'obrigada por tudo'! Mas quando penso nisso, que pode perfeitamente acontecer, acho preferível que as coisas fiquem como estão. E que Deus a abençoe sempre. Ab imo corde.

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