Meryl Baby

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domingo, 27 de janeiro de 2013

Sobre o "Teatro de Guerra", de Meryl Streep...


                                                                       
       A Atriz

      Mary Louise Streep (Summit, Nova Jersey, 22 de junho de 1949) é uma atriz norte-americana, criada como Presbiteriana. O nome "Streep" significa "linha reta" em holandês. Considerada uma das mais respeitadas e talentosas atrizes da atualidade. Meryl Streep é recordista em indicações no prêmio Oscar (com 15 indicações), do qual é vencedora de dois nas categorias de Melhor Atriz (principal) e Melhor Atriz (coadjuvante/secundária). Ela é conhecida pelo seu perfeccionismo ao interpretar personagens, tendo inclusive aprendido a tocar violino para atuar em Música do Coração.

                                                                           
        A opinião

       É um documentário sobre os bastidores de uma peça. É contado em vários atos aprofundando os detalhes do processo. A estrela maior do filme é Meryl Streep, uma das maiores atrizes do nosso tempo. Ela é espetacular, dedicada, eclética, flexível, e extremamente competente. A maneira como conduz as nuances de interpretações. Causa arrepios no platéia. "Sou a voz dos mortos", diz a atriz, com um copo de café da Starbucks. E complementa "Mostrar os ensaios é como mostrar os canos de uma construção de um edifício". Utiliza também um rico acervo de imagens (estáticas e ou em movimentos) de arquivo. Não há apelação, mostra e pronto. O filme referencia do pop ao clássico. Aborda as ténicas e ensinamentos de um professor "através de Carl Marx, ensino Bertold Brecht". Brecht, necessitando ser ambíguo, realiza um texto de 'Mãe Coragem', quase como um grito de desespero e opera elementos que se contrariam. Os personagens morrem pelas suas próprias virtudes e não recusam a derrota. Ele não os culpa. Mas acredita que mudar o contexto que está errado é que é o certo. Questiona-se sobre a guerra e a sobrevivência. Não há julgamentos, porque em uma batalha todos tem a opção de escolher entre o fazer ou o não fazer. Um ou outro, sempre alguém lucra de um lado. O sentimento é de prisão no passado da guerra, portanto o argumento 'chega de lutar'. É sobre o amor maternal, que pergunta o verdadeiro motivo e sentido de tudo aquilo, de não mais poder abraçar seu filho novamente. Meryl termina definindo "É só uma mãe".

Ficha Técnica

Direção:John Walter
Roteiro:John Walter
Elenco:Meryl Streep, Tony Kushner, Kevin Kline, Barbara Brecht-Schall
Fotografia:John Walter, Felix Andrews
Montagem:John Walter
Música:Robert Miller
País:Estados Unidos
Ano:2008

Fonte: "Vertentes do Cinema" (15/09/2009)
          http://www.vertentesdocinema.com/2009/10/teatro-de-guerra.html
          por Fabricio Duque

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