Meryl Baby

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sábado, 4 de abril de 2015

A Biologia do Beijo e Meryl Streep

                                                                             
                                                                                                                    
           Pois é. Sabemos que Meryl adooora beijar. Sua máxima "kiss is a good sport" vai além, porque ainda ocorre "a atração dos opostos"! Se o ator não for um homem bonito, "basta fechar os olhos e se deixar levar"; se, ao contrário, ele for atraente, a química se torna um fato indubitável. E flui de forma natural, crescente e envolvente, como foi com Pierce Brosnan, em "Mamma Mia!". "Fiz pelas mulheres. Fiz pela América."      
                                                                               
      
         E ele se encarregou de tornar pública a sua opinião a respeito dos beijos de Meryl, seus lábios, sua forma de beijar... "Meryl beija bem. Beija melhor que a Halle Berry. Ela tem uns lábios bons." E  parece que sempre foi assim.                                  
                                                                   

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A Biologia do Beijo

            Existe uma explicação científica para o beijo, que proporciona sensações tão agradáveis. Através dele, o ser humano libera seus neurotransmissores - substâncias químicas que transmitem mensagens ao corpo - provocando um estado de leveza física e emocional. Quando duas pessoas se beijam, a hipófise, o tálamo e o hipotálamo trabalham juntos na liberação dessas substâncias. Ocorre assim a "química do beijo", que exige um preparo, um tempero entre o casal, sem os quais os neurotransmissores cerebrais não funcionam.
           Quando alguém se apaixona seu organismo é atacado por varias substâncias, dentre elas a feniletilamina. Uma simples troca de olhar, um aperto de mão ou beijo apaixonado podem desencadear a produção de feniletilamina.
           Há mais de 100 anos que os cientistas conhecem esta substância, mas só recentemente é que os doutores Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque descobriram a relação entre feniletilamina e o amor. Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada contém grandes quantidades de feniletilamina, e que esta substância poderia ser a responsável, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados.
           A dopamina também é um importante neurotransmissor que guarda relação com a emoção amorosa. A euforia, a insônia, a perda de apetite, o pensamento obsessivo de quem ama, estão diretamente relacionados com os níveis de dopamina. A dopamina também, de alguma forma, está relacionada com as endorfinas, que são morfinas naturais fabricadas pelo cérebro. Elas são as drogas do prazer, seja ele o prazer sexual, seja o prazer da emoção amorosa.
           O beijo também está relacionado com os nossos sentidos. Durante o beijo visualizamos a pessoa amada mais de perto, sentimos o seu cheiro, sentimos o seu gosto e tocamos uma das partes mais sensíveis no nosso corpo, os lábios.
           Durante um beijo são mobilizados 29 músculos,  beijo são mobilizados 29 músculos, sendo 17 linguais. Os batimentos cardíacos podem aumentam de 70 para 150, melhorando a oxigenação do sangue, o que mostra que o beijo tem também benefícios para o coração. Mas há um detalhe, no beijo há uma considerável troca de substâncias, 9 miligramas de água, 0,7 decigramas de albumina, 0,8 miligramas de matérias gordurosas, 0,5 miligramas de sais minerais, sem falar em outras 18 substâncias orgânicas, cerca de 250 bactérias, e uma grande quantidade de vírus. Mas não se assuste com esses números, o beijo é ótimo. Além disso, o beijo gasta calorias. Acredita-se que um beijo caprichado consuma cerca de 12 calorias.
          O que realmente importa...
          O beijo é uma das maiores manifestações de carinho, onde duas pessoas que se gostam podem expressar o mais profundo afeto. É também um termômetro do relacionamento. Não só a ausência do beijo, mas também quando o diálogo na vida a dois começa a diminuir, é sinal de que a relação está se deteriorando e precisa ser reavaliada.
     
         Copyright © Bibliomed, Inc. Publicado em 09 de Junho de 2008. Revisado em 11 de junho de 2013.

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