Meryl Baby

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sábado, 25 de abril de 2015

Entrevistando Meryl Streep (48/2)

                                                                   

           Continuação da entrevista, da Grazia Magazine, Itália, de 1º de abril de 2015:

       GS: O que lhe fez mudar de ideia?

       Meryl: " O personagem, desta vez, foi diferente. Em primeiro lugar, se transforma. A sua única razão de viver é quebrar o feitiço de que é vítima e, para fazer isso, coloca em pauta uma série de dramáticas trocas, na vida de todos os outros protagonistas. O conto é evoluído, uma vez que foram informados de uma medida preventiva: para avisar às crianças dos perigos da Vida, incentivar as meninas a se casar com homens ricos, encontrar o Príncipe Encantado, e viver feliz e contente. Mas nem sempre funciona bem. E é esse o momento em que "Into The Woods" se torna excitante: um belo divertimento para mim."

       GS: Não tomou um choque quando se olhou no espelho?

       Meryl: " Não. Foi divertido chegar às mãos do maquiador J.Roy Helland que, com a figurinista Colleen Atwood, ambos vencedores do Oscar, criar para mim dois visuais diferentes: o da bruxa horrível, e o da bruxa que se torna linda. "

      GS: Estamos habituados a sua transformação, mas diante de um novo desafio, não provoca um pouco de agitação?

      Meryl: " Toda vez em que eu embarco em um projeto, especialmente se é um papel fora do comum,  estão cheios de ansiedade e me pergunto se não estou empurrando muito outro... Mas só assim me divirto. Não gosto de me sentir segura. "

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     GS: O que você diria para as meninas que fazem mil sacrifícios para melhorar a própria aparência?

     Meryl: " Muitas vezes as mulheres acham que sendo mais bonitas, mais serão amadas. É uma ideia errada. E então, não se preocupem muito com o peso. Todas tentam modas, uniformes, mas emergem somente aquelas que são diferentes. Uma época, eu odiava o meu nariz, agora não mais."

    GS: Como foi cumprir sua esplêndida Carreira, com quatro filhos?

    Meryl: " Necessário, antes de tudo, ter um ótimo marido. Eu o encontrei em 1978, tenho sorte. Deve também ter muita resistência e uma boa capacidade de organização.

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    E já me sinto com vontade de gritar "Brava!", na confiança. Eu sei que ela não irá me decepcionar.
     
          Gloria Satte


  

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