Assisti "Hope Spring", pela 'absurdésima' vez: definitivamente, é um dos meus favoritos.
Bem antes das filmagens, consegui o roteiro, ainda sem as alterações: os 'exercício de intimidade', na cama do hotel... as 'tentativas' de novas experiências, no cinema... (até pensei que seriam deletadas... rsrsrs); nenhuma palavra sobre boliche, nem sobre presentes para casa... Na verdade, nunca se sabe quando e onde o dedinho de Meryl passeia pelo teclado, retirando ou acrescentando alguma coisa ao roteiro. Fiquei pasma quando constatei que as 'cenas' estavam todinhas no filme... e "otras cositas más". Meryl... ilimitada e infinita, original e criativa... Talento , Carisma... e muita Emoção: sexy, em potencial.
Algo me ocorreu, de repente: como será que Meryl lê um livro, caso tenha se transformado no seu próximo roteiro? Será que ela se deixa manipular pela emoção crescente da história? Será que assume o papel de sua nova personagem e vivencia os capítulos? Será que fica indiferente, só mesmo para acompanhar o desenvolvimento dos fatos? Será que, ao contrário, se sente apaixonada, ou com raiva, ou excitada? (Todo mundo sabe que Meryl sofre de verdade!) Ou será que lê com a frieza de um crítico literário... distante, analisando a lógica - ou ilógica - e a forma... ortografia, pontuação...?
São tantas possibilidades e critérios de avaliação... e inúmeras perguntas sem respostas. Será que faz uma leitura de reconhecimento, antes de atuar? Também pode ser que não queira ler, para não se influenciar - seria bem próprio dela, criar a personagem, sem interferências. Acho que talvez seja interessante, para ela, conhecer a personalidade da criatura fictícia... para depois se misturar a ela.
Seja qual for a sua receita, só poderá resultar em Perfeição! Que Deus a abençoe!
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