Como dizem os meus filhos, "às vezes mamãe 'viaja' pra longe!". Pura verdade. Viajo, sim. Vou até onde quero. Mesmo em pensamento. Quem escreve, pensa muito - e vice-versa. Mas às vezes, não vou tão longe: é quando mergulho dentro de mim. Viagem complicada. Geralmente quero encontrar uma resposta, uma explicação para algo que me intriga... e mas não alcanço a compreensão. Talvez se alguém me elucidasse... mas quem?
Quando Meryl fica ausente por muito tempo, sinto saudade. Saudade real, quase palpável. Não se trata de uma saudade pela simples ausência, movida por curiosidade. É uma saudade preocupada, de mãe, ou madrinha, ou irmã mais velha (como se eu fosse muito mais velha...). Acho que a disparidade está na própria Meryl, que tem a alma juvenil. E é nesse ponto que nos tornamos mais distantes, uma da outra e, consequentemente, a minha saudade é tão inusitada! Quando ela aparece, ainda que seja uma única vez, me sinto aliviada, porque sei que ela está bem.
Há anos que procuro entender, buscar a lógica para isso... Só me resta aceitar que seja uma história transcendental, praticamente oficial. Que Deus abençoe Meryl sempre, onde quer que esteja.
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