A Bruxa, em "Caminhos da Floresta". Mas não foi uma bruxa qualquer. Na verdade, foi uma bruxa e uma fada. Foi uma transformação impressionante! Quase um duplo papel! Até porque, perdendo os poderes, a Bruxa se humanizou e deixou uma lembrança compreensiva... meio doce, ainda que... bruxa.
As magas possuem essa faculdade, elas usam e abusam da "Metamorfologia" - praticam transformações. Para elas, é tudo muito fácil. Ao contrário, a Streep Witch nasceu bonita e tornou-se horripilante por conta da vingança de sua própria mãe. E, presa dentro de um feitiço centenário, condenou a família a qual atribuiu a culpa de sua desdita. Ainda assim, o bebê que "perfilhou" amansou-lhe a fúria e adoçou seus anos de castigo. Entretanto, com o feitiço materno desmanchado, perdeu seus poderes, perdeu a "filha", tornado-de vulnerável à caça da fêmea gigante.
Completamente despreparada para a vida humana, quando o castigo se reverteu, acovardou-se - comportamento típico de quem pratica o mal - pedindo à mãe que a levasse dali: foi, então, tragada pela floresta onde vivera, escondida, cumprindo sua penitência.
Na verdade, não havia futuro para ela, Como poderia sobreviver, sendo humana - linda, -internada na floresta, sozinha, rejeitada pelos habitantes do reino, desacreditada por todos? Seu fim não podia ser outro: desapareceu, em um soberbo desfecho.
Gloriosa Meryl Streep, Deus lhe abençoe!
Nenhum comentário:
Postar um comentário