Outro dia estava comentando com a minha amiga de muuuuitos anos, as facetas de Meryl. E ela, achando que tudo era muito simples, resolveu me contestar. "Ela falou que era trabalho!" - já meio nervosa! eu insistindo que tudo em Meryl se manifesta e envia mensagens... Quando ela fala com os presentes numa festa de Cinema, é porque eles a conhecem muito bem: ela não precisa falar. Basta um olhar, um movimento dos lábios, ou dos ombros, ou das mãos, ou da cabeça, ou... ou... ou... Nada em Meryl é estático. Dificilmente é comportado, no sentido de controle. Instintivamente, o corpo dela fala. E isso foge ao seu controle. Meryl é autêntica muito acima do que se imagina. Sem conhecê-la, não dá!
Então, insisti mais uma vez, destacando esses detalhes, no vídeo do AFI do Sing. Ela teimou que havia 'compreendido claramente' o que Meryl dissera, no discurso...
Eu ri: só podia. E expliquei a reação dela, após declarar que "tinha sido só um outro trabalho...". E, virando-se para o lado, olhar distante, sério, contemplativo, completara, em tom mais baixo, "... e uma espécie de tortura."- se abanando! A amiga, já me olhando de viés, aguardou que eu 'decifrasse' o que Meryl quis dizer - que, por sinal, ela havia compreendido muito bem! Nesse caso, não só expliquei, como achei por bem assistirmos "Plenty", no qual Meryl contracena com Sting, a famosa cena do sofá.
Minha amiga, sempre muito comportada, engoliu em seco: seus olhos azuis fulminaram a tela. Eu fiquei observando, pelo cantinho do olho, a reação dela - não poderia perder a cena do choque. Em seguida, seguimos assistindo até o final. Esperei que ela dissesse alguma coisa - que havia entendido, que eu estava com a razão... - ela apenas disse: "que mulher danada." E só. Não tocou mais no assunto.
Essa sempre será a minha Querida Meryl... e que Deus a abençoe!
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