Meryl Baby

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segunda-feira, 7 de março de 2016

Meryl Streep... sem Nora...

                                                                   

    ★ Tudo é cópia Nora Ephron: Roteirizado & Improvisada Estréia ★

       No fim, vivi a vida dela em voz alta, na imprensa e na tela. Ephron guardou silêncio sobre a mais profunda crise de sua vida. Diagnosticada em 2006 com síndrome mielodisplásica, uma doença sanguínea rara, ela escondeu os detalhes de muitos de seus colegas e amigos, levando ao choque e confusão, bem como a dor, quando ela morreu em 2012 aos 71 anos de idade.
      " Esta é a coisa mais fascinante do mundo," Diz Meryl Streep. " Porque ela é a única que disse: ' não há privacidade. Esqueça a privacidade!'"

         Escrito e dirigido por seu filho, o Jacob Bernstein, o franco retrato, Tudo é cópia Nora Ephron: Roteirizada & improvisada estréia na segunda-feira, 21 de março (9:00-10:30 P.M. ET / PT), Exclusivamente na HBO.
       Outros encontros da HBO: Março de 21 (2:15 a. M.), 24 (5:30 p. M., 11:00 p. M.), 27 (3:00 p. M.), 28 (1:00 p. M.) E 31 (10:00 a. M.)
Hbo2 Encontros: Março de 23 (10:40 a. M., 8:00 p. M.) E 26 (10:15 a. M.), E EM ABRIL DE 6 (12:30 a. M.)
         O documentário também estará disponível na HBO agora, HBO GO e HBO ON DEMAND.
http://www.broadwayworld.com/…/Everything-Is-Copy-Nora-Ephr…
                                                                                                   

           Meryl, assim como nesta foto, o retrato da tristeza... na face do choque da impotência, do despreparo diante da evidência. Numa decisão sublime de Amor, Nora achou por bem não revelar à doce amiga tão querida, sempre alegre e carinhosa, a gravidade de sua doença.
             Com certeza foi terrível para Meryl, perder a tão amada amiga Nora. Há perdas que não nos conferem a piedade da conformação, durante muitos anos. Somos obrigados a levar uma vida incompleta, aquela ausência sempre nos acompanhando... uma tristeza silenciosa, sem cura. 
            Pobrezinha de Meryl. Se, naquela época, estivesse ao meu alcance poder conversar com ela, ajudar a passar o Tempo, sem dar tempo para a solidão... distraí-la, contar as minhas histórias - bobas histórias - mas ricas de fatos desconhecidos... talvez se alegrasse um pouco... Infelizmente, a solidão permite que a saudade se instale, e maltrate o coração. 
        Sei o quanto foi difícil. Só mesmo o Tempo, bem devagar, poderia remediar a saudade consistente - e, quem sabe? - atrairia Meryl para uma outra direção... e transformaria a tristeza em doces lembranças de seus encontros com Nora, suas conversas, risadas... Apenas o Tempo poderia trazer de volta o sorriso mais lindo do mundo, para os lábios doloridos, desgostosos com a fragilidade da vida... É... só o Tempo. 

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