Meryl Baby

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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Meryl Streep: a volúpia do beijo (1)

                                                                           

         Se fosse possível rebobinar a fita de Meryl para contar o número de beijos que ela já recebeu/deu, durante o espaço de tempo, entre o primeiro até o de hoje, totalizaria mil, dez mil,  mais... porque ô pessoinha para gostar de beijar! Mas beijos podem ser nos filhos, no marido... nos colegas... nos seus pares românticos nas cenas de filmagens... diretores... ufa! É muito beijo mesmo! E Meryl... adora beijar! E beija bem! (conhecimento público).
               Desde que haja um costume frequente de beijar, o ato, enquanto repetitivo, perde a força do inesperado e abstrai-se na constância. Normalmente, é o tipo mais simples, sem emoção. E na maioria dos filmes, sempre me parece que Meryl beija desta forma. Mas o que aconteceu nas filmagens de "Mamma Mia!", está muito longe disso.
                                                                               

               Para transmitir a mensagem exata do amor e da paixão entre Sam e Donna, dos 20 anos de separação dolorosa, da mágoa e da saudade, da terrível sensação de uma meteórica relação, com gosto de nunca mais... e depois o reencontro arrebatador... bem, o beijo tinha que ser real: cheio de vontades e desejos recolhidos. Não tinha como fugir: era isso, ou era isso. E, invisível dentro de Donna, estava, justamente, Meryl Streep, a Maior Atriz de Todos Os Tempos! A Perfeição... a mulher mais amorosa, mais sensual, mais capaz das mais verdadeiras emoções humanas. Meryl se soltou toda para dar ênfase à louca felicidade de Donna. A meu ver - e ao resto do mundo - foram os beijos mais intensos, reais, os de  Meryl e Brosnan. Beijos com conotação erótica, que provocam sensações conflitantes e aceleram o coração.
             É um complexo mecanismo que começa nos lábios, uma das regiões do corpo de maior densidade de terminações nervosas, plena de receptores com grande capacidade para perceber, explorar e transmitir informações ao cérebro. Nos lábios se nota, com muita precisão, a temperatura corporal da outra pessoa, o tônus muscular e até o estado de seu sistema imunológico, por meio dos anticorpos e outras proteínas desse sistema. Além disso, durante o beijo - especialmente o de língua - há um importante intercâmbio de saliva, que faz com que o homem passe testosterona para a mulher, agindo como uma espécie de afrodisíaco, que ativa a receptividade sexual da mulher. Quando toda a informação chega ao cérebro, ele avalia se lhe agrada ou não, se o rejeita ou o aceita", explica David Bueno i Torrens, biólogo e pesquisador de Genética, na Universidade de Barcelona.
               
                 (continua)

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