Meryl Baby

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sábado, 9 de julho de 2016

Meryl Streep: a volúpia do beijo (2)

                                                                             

             Os feromônios são substâncias que fazem a comunicação química entre indivíduos de mesma espécie. São substâncias odoríferas socialmente ativas que evocam reações específicas e aumentam as chances de sucesso reprodutivo. Os feromônios liberadores produzem efeito imediato no comportamento do receptor, como promover atração sexual.
         O androstene é o androstenol encontrado com maior concentração na secreção axilar, no plasma, suor, pele e na saliva de humanos (mais nos homens que nas mulheres). Além do androstenol, uma mistura de ácidos graxos está presente no fluido vaginal de mulheres e, partindo desse fato, chega-se à conclusão de que essas substâncias exerçam alguma influência - ainda que pequena - no comportamento sexual masculino, funcionando como feromônios sexuais. Até mesmo na região da boca e lábios podem conter feromônios. Inclusive, a exposição das mulheres a extratos (contendo androstenol) extraídos de fluidos masculinos, influenciaram seu comportamento, tanto aumentando sua interação como a receptividade aos indivíduos do sexo masculino.
         O beijo serve, então, como um primeiro exame do outro, um exame do qual não somos conscientes. Isso é confirmado por pesquisa da Universidade de Oxford, realizada por Rafael Wlodarski e Robin Dunbar, que sugere que ele ajuda a analisar a adequação do casal. Também a cientista Sheril Kirshenbaum, da Universidade do Texas, uma das maiores especialistas no tema e autora do livro A Ciência do Beijo (Martins Fontes), junta dados interessantes, como por exemplo que as mulheres se sentem atraídas pelo cheiro dos homens com código genético diferente do seu porque, dessa forma, asseguram melhor prole.

                   (continua)

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