Quando ilustrei a postagem de ontem com este gif...
... eu o fiz propositalmente. O que será que as pessoas mais tradicionais, as ortodoxas, matutaram sobre esse 'abraço' de Meryl, em Margo Martindale? Hum... só imagino. Essa é a Meryl verdadeira: carinhosa, natural, solta! Quem a conhece sabe que ela abraça conforme quer, de acordo com o grau de intimidade com a pessoa. E ela não está assim: ela sempre foi assim! É uma mulher intensa, de emoção livre... além disso, as duas são amigas fraternas. Mas esse abraço de perna, com certeza, foi visto como um ato libertino.
Algumas coisas tem que ser levadas em conta. No caso de Meryl, foi mesmo um abraço carinhoso, de profundo afeto. Ela não se importa com o que os outros pensem porque quem a conhece, compreende. Porém, quem não a conhece fica chocado... e cismado.
A liderança de Meryl é gritante. Ela defende as mulheres ostensivamente! As Streepers acompanham seus movimentos. Suas opiniões são convincentes. Meryl é um tipo feminino de guru universal. Seus conselhos são muito bem recebidos por serem honestamente coerentes. A sua forma de amar é assim, livre, sem preconceito, muitas vezes platônica.
Conclusão: ao abraçar Margo, desse jeito tão aberto, deu uma lição ao mundo de que somos todos iguais e de que os sentimentos também são. Por que escondê-los? Quebrando esse tabu, Meryl libertou todas as mulheres, todas as emoções autênticas, quebrou as regras, tornou oficial o direito de se amar qualquer pessoa, independente de idade, cor ou sexo. Talvez seja esse o caminho para se explicar a paixão que não apenas os homens têm por ela, mas as mulheres também.
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