Meryl e a filha mais nova, Louisa
Não é nem um pouco fácil. O grande problema é a individualidade. Por mais que você faça de tudo para ser a mesma mãe, para os 4, tem que levar em conta essa questão. Principalmente se você trabalha.
Meryl trabalhava "por empreitada", vamos dizer assim. Ficava meio ausente por 2 a 3 meses, tendo folgas, claro. Nessa época, tinha alguém que cuidava das crianças e da casa. Mas havia o período de "desemprego", como costuma dizer. Nesse espaço de tempo, ficava em casa, dando toda a atenção aos filhos e ao marido também. Às vezes, Meryl e Don se revezavam: quando um tinha contrato a cumprir, o outro ficava de "plantão", com a criançada.
Minha vida não foi bem assim. Para começar, eu, funcionária pública, trabalhava diariamente, além de cuidar dos filhos, do marido, da casa... de tudo. Mas havia um fator importante: meus filhos eram comportados, como crianças. Mas as diferenças individuais... aí eu tinha que me dividir em 4 partes iguais, para que ninguém se sentisse esquecido. Temperamentos desiguais... e eu era a mola mestra: casa, o estudo deles - uns mais interessados, outros nem tanto - e o meu trabalho no Magistério.
No nosso caso, meu e de Meryl - temperamentos parecidos... perfeccionismo... - até que criamos bem a prole. Abri mão de muitas coisas, na minha vida, Meryl também, de ótimos roteiros para filmar) mas, para ambas, tudo valeu a pena, graças a Deus. Nossos filhos são pessoas de Bem, profissionais sérios, responsáveis. Então, apesar das dificuldades nos caminhos respectivos, somos Mães abençoadas, felizes e orgulhosas dos cidadãos que formamos. .
Então, que Deus nos abençoe a todos.
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