Meryl Baby

Meryl Baby

domingo, 27 de novembro de 2016

Meryl Streep, MM!

                                                                           
 
Não tenho chance, nem adianta tentar. Não consigo me libertar deste vínculo fortíssimo. Acho que será até o fim da minha vida. "Mamma Mia!" desorganiza completamente a minha paz interior. É uma tsunami de águas ferventes. Já não sei quantas vezes assisti este filme, mas o impacto é redundante... e saboroso. Amo "Mamma Mia!". E Meryl, com seu tremendo Talento, se expõe, corpo e alma, na personagem Donna. ("Atuar é o abandono.") Exatamente. Meryl se abandonou, deixou-se de lado para saborear o prêmio, pelos 20 anos da paixão mais avassaladora de que já se teve notícia.            Certa vez ela disse que fazer cena de amor verdadeira com um colega 'feio' - ela não usou esta palavra - era difícil. Então descobriu a fórmula: ficar de olhos fechados. Se o colega era bonito ("charmoso")... tudo ficava bem melhor. ("Essa é a parte boa do trabalho...") Conclui-se o quanto foi prazeroso fazer dupla romântica com Pierce Brosnan. Que homem mais lindo! A pele bronzeada, fartos cabelos castanhos ficando grisalhos, os olhos profundamente azuis... o peito coberto de pelos negros... elegante, refinado, com uma voz de mormaço, aveludada, em tom baixo... E Meryl exalando sensualidade, no olhar, nas conversas cheias de malícia, nas roupas de malha brilhante coladas na pele...
                                                                              


 Ah, podem pensar o que quiserem: para mim é impossível que ela, envolvida como estava pelos sentimentos de Donna, não tenha se sentido atraída pelo charme sedutor daquele colega de beleza máscula, exuberante! Pronto: falei. E se o que eu penso não aconteceu... não me levem a mal, mas Meryl perdeu uma oportunidade única! Entretanto, continuo acreditando no contrário. Coloco-me no seu lugar e penso com a cabeça dela... e sinto o que ela sente. Meryl é sexy, não ficaria indiferente. Sua natureza, suas emoções e toda aquela história de amor congelado no Tempo, e que se derreteu todo, violentamente... e beijos, beijos... beijos que saíram da ficção e se entregaram, na mídia... e as declarações públicas de Pierce, sobre Meryl, e dela sobre ele... Com licença, 2 e 2 são 4... mas também podem ser 22...
        Cada vez que vejo "Mamma Mia!", o realismo das cenas explode diante de mim... e me leva à mesma conclusão. Não vai ter jeito.

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