Meryl Streep, insisto no vermelho.

           Não consigo parar de pensar nisto. Como eu ficaria maravilhada, se Meryl saltasse do carro, no início da rubra passarela do Oscar... de ver-me-lho! Tenho o raciocínio rápido e a imaginação muito fértil. Acho que, quando abrissem a porta do carro, todos os olhares se voltariam para ela. Quase todos seriam olhares de admiração... alguns, de inveja... Apesar de Meryl ser muito amada, pelos diretores e colegas, talvez até, por isto, seja alvo de inveja, sentimento de pesar, em face da felicidade, da beleza, do carisma, enfim, da superioridade de outrem. Sentimento baixo, covarde, secreto, que ferve, em silêncio, encoberto por negras e pesadas nuvens; que vive dissimulado, através de sorrisos brancos, ou amarelos, dependendo do grau e do tempo da existência, deste pecado, no coração do invejoso.

                                                                                

                                                                                      

           Só se atira pedras nos frutos maduros, mais bonitos, mais carnudos, suculentos, porque são os mais saborosos e, desta forma, deseja-se arrancá-los das árvores. É folclore, cultura popular... seja o que for, é verdade. Por isso que Meryl sofre injustiças. Ela é linda, adorável, generosa e sua Arte é perfeita, então, vive na mira dos invejosos incompetentes, incapazes de chegarem aos pés dela, impossíveis de, sequer, emparelharem sua arte com a dela.

                                                                               

           Ultimamente, é só idade pra aqui, idade pra lá... e Meryl cai na armadilha, se achando velha, e pior, falando isso, nas entrevistas... A mim parece que tanto falam, que ela nem percebe a segunda intenção dos comentários, das perguntas insidiosas, nas entrevistas. Ah, e agora deram para falar de bebida, 'quando você bebeu mais? como pode tomar tragos e nem parecer?...' Quando comparece às cerimônias, Meryl sorve Dry Martini, champanhe Moet Chandon ou Veuve Clicot, socialmente. E não esconde este fato. Mesmo em família, todos bebem, socialmente, niguém passa do limite e sai fazendo bobagens. Além do quê, são raríssimas as pessoas que não bebem, no mundo inteiro. A bebida foi feita para festejar e é o que ela faz. Meryl é uma mulher muito inteligente, culta e educada, sabe se portar bem em qualquer ambiente. Não há motivo algum para se vestir de forma tradicional, em grandes festas, principalmente no que se refere ao seu Trabalho Magistral, sempre digno de admiração e respeito.

                                                                   

          Então,  pode adotar qualquer estilo ou modelo ou cor, porque é uma mulher linda, tem um corpo

ótimo, um passo firme, anda muito bem de saltos altíssimos, é alegre, muito jovial. Nem de leve aparenta a idade que tem. É moderna, acompanha a evolução da Vida, não se atrasa no Tempo, está sempre muito atualizada; é risonha, sua gargalhada é deliciosa e contagiante; a voz é doce, de timbre bem feminino, agradável aos ouvidos; não tem preconceitos, ama todo mundo, comunica-se muito bem, com qualquer pessoa, inclusive, fala com os olhos, com seus belos olhos verdes, cristalinos... Agora, com todos estes encantos, imaginem Meryl, saindo de um carro, vestida num maravilhoso longo vermelho, contrastando com a brancura de sua pele, modelando, discretamente, seu corpo, de mangas compridas, decote nas costas, saia com recorte, sapatos forrados com o mesmo tecido, cabelo preso, à moda grega, brincos longos e bracelete, de brilhantes... maquiagem by Roy. Resultado: DESLUMBRANTE! Ela causará um enorme impacto... Até a estátua do Oscar se curvará, a sua passagem, e o tapete ficará pálido, diante desta mulher tão linda, forte, intensa, cheia de vida!  

           Sinceramente, por uma questão de merecimento e, sobretudo, de Justiça, aposto que Meryl será premiada com o seu terceiro Oscar, neste ano, de 2012. Em "The Iron Lady", ela ultrapassou a sua própria Perfeição!  Que Deus a abençoe!