Como sempre, bons conselhos, revelações espontâneas e, absolutamente, sinceras. Assim é Meryl: autêntica e impactantemente... inesperada. E mais uma entrevista cheia de lógica, experiência e franqueza. Nada de histórias inventadas, se as verdadeiras são tão movimentadas, cheias de vida e, o melhor, divertidas. Esta entrevista Meryl concedeu para uma revista italiana. (Meryl ama a Itália, também é fato.) Esta foi naquele período de apresentação, ao grande público, do filme "Hope Springs".
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Bem-aventuradas aquelas que, casadas há 30 anos, desejam continuar. Para aquelas, com um marido distraído, que não se lembra mais da paixão, e o sexo, desconhecido, Meryl Streep fez um filme. E dá também um conselho estritamente pessoal. Agradecida.
Você que, com certeza, tem mais de 50 anos, durante 30 anos, casadacom o mesmo homem, a paixão... nem se recordam mais. O sexo, então, este desconhecido. Acontece. Urgentemente, São necessários testes, técnicos, de salvação matrimonial. E, desta vez, na companhia, ainda envolve Meryl Streep. Faz isso em "Hope Springs".
Conselhos para os afetos, dirigida por David Frankel, a comédia romântica de um par de cônjuges de 60 anos: ele (Tommy Lee Jones) diz que "o casamento é sólido e a parte física pertence à juventude; ela, Kay, dona-de-cas, com os filhos grandes, que se vão, que diz não, e o arrasta para terapia de casais. E cenas de sexo desjeitadas. E, visto que Meryl vive há 34 anos com o marido, Don Gummer, profissão escultor (4 filhos, nunca fofocas), algo que, por argumento, deve saber...
Meryl: "Bem, também acontece com o jovem. No colégio, eu e um meu namorado passamos meses em uma relação, completamente paralizada, porque não sabíamos corresponder ao desejo do outro..."
E: Nunca esteve numa terapia de casal?
Meryl: "Nunca, mesmo para este filme. Mas eu acho que você faz uma ideia. Um pouco de tudo: duas pessoas feridas, à frente de um psicólogo, com a esperança de que a solução é lá... e de encontrá-la. A Kay entende. Venho de New Jersey, cresci num subúrbio. Eu eduquei meus filhos em meio a muito verde, e fazendo compras no shopping, também. Na verdade, eu ainda faço. Ela diz que seu marido não a deseja mais e "o nosso casamento é defeituoso, eu não estou bem, quero ser uma mulher também sob o lençol." A sexualidade é um passo a dois, sobretudo quando a paixão é a sua esperança. Tenho muitos amigos na mesma situação, muitos poderão se identificar, nesta história. Graças a Deus, um filme que fala de como a pessoa da minha idade está precisando ser ouvida, conhecida na intimidade!"
Fonte: "Myself" - setembro de 2012
por Sian Edwards
(continua)
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É incrível a transparência de Meryl... Muito fofa.
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