Press Conference - Berlim - 15 de dezembro de 2011
Eu adoro esta foto! Quem a fez, salvou para sempre um segundo da magia de Meryl, um momento daqueles em que o olhar transporta, para o mundo, algumas faíscas, da sua Emoção. A expressão do olhar e do rosto de Meryl mudam, contínua e ilimitadamente, a cada fração de segundo. Dentro dela há uma constante efervescência, uma agitação controlada, mas quase sempre traída pelas inúmeras nuances do seu olhar. Olhos sensoleitores são as falas da Alma porque operam das duas formas. Alimentados pelo alto grau de Sensibilidade de Meryl, eles "lêem e falam".
Há um bom tempo, estabeleci uma teoria a respeito dos olhos e do olhar das pessoas, baseada no grau emocional delas. Aqui mesmo, já fiz uma referência a este princípio. Penso que os nossos olhos mantém uma certa independência íntima, um do outro. Como se pudéssemos dividir o rosto em hemiférios, ocidental e oriental: o olho esquerdo manifesta o sentimento, e o direito, a razão. Aplicando as minhas regras de dedução, ainda não encontrei o inverso: desconheço a exceção. As provas cabais da minha humilde teoria são os belos e expressivos olhos verdes, de Meryl.
Analisemos a informação do olhar, de cada. O olho esquerdo transmite análise, agradecimento, doçura. Ele está interpretando o que Meryl vê (expressões fisionômicas) + o que ouve (palavras e tom/modulações da voz): ele fala o que absorve e sente. O direito avalia tudo e busca a lógica do que está sendo dito. Ele sorri e questiona, até confirmar. Nestes instantes em que as sensações externas atingem a Emoção, sempre disponível e tão à flor da pele, a Beleza de Meryl se expande e se sublima. É a própria Obra... de Arte.
God, bless her.
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