Meryl Baby

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Entrevistando Meryl Streep (40)

 
       Esta é a última parte da entrevista à publicação italiana, "Myself", iniciada ontem. A sinceridade de Meryl é evidente. Certas respostas dela são tão abertas que o interlocutor fica perturbado, sem coragem de levar adiante a conversa sobre o que Meryl declarou... e muda de assunto. A transparência dela atrofia o entusiasmo dos repórteres. Acho que eles não vão mais fundo, na pergunta, por terem receio das respostas bem claras, que ela possa dar... e eles é que ficarão constrangidos! (rsrs) A Verdade de Meryl é um pássaro, em vôo livre, no ar.

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        E: A rotina fortalece o casamento. Se acaba, por um não gostar mais do outro, começa a insatisfação. Conselhos?...
        Meryl: "Evidente. A roupa suja se lava em casa. (risadas de Meryl) Posso lhe dizer que, em qualquer relação afetiva - nela se inclui os filhos, o marido - com o tempo, é muito fácil não dar atenção, não se esforçar mais para se colocar no lugar do outro... ou querer saber o que pensa."
        E: Em suma, o que faz para evitar o hábito?
      Meryl: "Procuro permanecer alerta e atenta, e não me atormentar nunca, dentro do relacionamento... e permanecer viva. Nós, seres humanos, somos cheios de desejo. Claro, devemos mantê-lo aceso."
        E: Mas, por que falar de sexo, entre um casal de uma certa idade, é ainda constrangedor?
        Meryl: "Em alguma cultura, pode acontecer. Mas, francamente, penso que muitos falam de sexo, continuamente, a fim de evitar... de insinuar... pelo menos, alguma coisa de mais íntimo. Falar de sexo é fácil; mais difícil é abrir mão do próprio desejo, que é o que nos dá medo... porque nos sentimos sós ou somos tristes. E isso tem muito mais a ver com o sonho de amor do que com o sexo. É o amor que cria a necessidade. Kay estava pronta para romper a reserva, sobre tudo isso."
        E: Você ficou constrangida, quando numa cena, foi obrigada  a fingir uma masturbação?
        Meryl: "O que lhe faz pensar que eu estava fingindo?..."
        E: (...) Mas por que somos sempre as primeiras a tomar  a iniciativa?
       Meryl: "Porque direcionamos a antena, primeiro! (rsrs) Temos uma recepção de 360 graus! (rsrs) É puro espírito de conservação que faz funcionar a relação, é no seu interesse. Kay leva o marido ao psicoterapeuta, as suas custas."
       E: A pessoa pode mudar, de verdade?
       Meryl: "Sim. E é só graças a mudanças imprevistas, que se faz grandes progressos."
       E: Você tem uma pele fantástica! Como a conserva?
       Meryl: "Obrigada. Sempre, no Oscar, lhe dão um pequeno presente e, por um ano, me 'lambuzo' toda, com o que está lá dentro. (rsrs) Por isso que provamos e ganhamos sempre mais um!"

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       Quando Meryl diz que "direcionamos a antena primeiro"... "temos uma recepção de 360graus"...
é exatamente por isso que eu costumo dizer que uma mulher percebe, antes do homem, a sensualidade, nas outras mulheres: é a 'antena' que direcionamos primeiro, por conta da 'recepção de 360 graus'... e claro, por "puro espírito de conservação"... da nossa relação.

 
            Meryl confirmou o que eu disse, há alguns posts atrás. É muito bom saber que as nossas Verdades são próximas.  Deus nos abençoe e as demais mulheres do mundo.
 

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