Como pode uma pessoa tão linda, com uma Alma Perfumada, conseguir sentir e proceder como uma bruxa? Só pode ser magia! Meryl é alguém capaz de coisas inacreditáveis. Ela sempre busca um encontro natural com o íntimo de sua nova personagem. Mas... uma bruxa? Como foi possível?! Só pode ter sido no ponto 'instinto maternal'!
A Bruxa (que neste roteiro nem foi digna de um nome) carregava em si uma luta entre o Amor e o Ódio. O primeiro pela 'filha', o segundo pela própria índole má... e também pelo pai do padeiro, que foi o responsável por sua tenebrosa transformação. Mas o sofrimento dela, por perder a filha, foi comovente.
A meu ver, o amor de bruxa é mesmo impressionante, enquanto absurdo. Ele se desencontra de sua índole. Dentro da bruxa ocorre uma verberante luta entre o Bem e o Mal. Mas a pureza é capaz de atenuar os maus instintos. E o amor da bruxa pode até vir a ser um amor maior e mais forte do que os outros, porque a bruxa que ama, ama na razão direta da malignidade que a consome. E apesar de sua linda e perfumada Alma, Meryl nos provou isso muito bem.
Então, que Deus a abençoe!
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