Meryl Baby

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sábado, 7 de fevereiro de 2015

Meryl Streep... Petruchio

                                                                                                                                       
         Sempre, sempre Meryl Streep! A peça "Beije-me, Petrúchio", Meryl quase garota, de vermelho, cabelos enormes, ondulados... exatamente a mesma Meryl de hoje! A Meryl era aquela ali. É por isso que a minha tese é irrevogável: Meryl nasceu pronta! Ela fez curso, universidade... porque, para trabalhar a pessoa precisa apresentar a especialização, para oficializar a profissão. O Ator especializado é o que se projeta primeiro, o que obtém os melhores trabalhos, o que se destaca... Meryl tinha que seguir por este caminho, para se tornar uma profissional reconhecida, séria, respeitável e poder aspirar pelos melhores papéis, Até porque, naquele tempo, era muito mais difícil seguir a carreira de Atriz, tanto de Teatro como de Cinema. Mas o Talento dela está intacto: conforme ela nasceu, já veio com ele! 
      Quando vemos hoje, o Trabalho de Meryl, reconhecemos o mesmo daquele dia da peça, de vestido vermelho, garota quase, exatamente a mesma, porque, na verdade, seu sentimento é o mesmo, o modo de pensar, de sentir, o modo de ver, de repudiar, de amar... essa parte não muda, permanece igual. E o que faz as personagens dela serem diferentes de todas as outras do mundo é justamente o fato dela agir por ela, dar vazão a toda ELA, o íntimo dela, dentro da personagem.
        Meryl entra  como uma hóspede. A personagem passa a ser, simplesmente, uma hospedeira. Aí, ocorre a osmose entre as duas personalidades, a dela e da mulher que está representando. E ela se mistura de uma tal maneira... dá-lhe toda aquela energia maravilhosa, aquela força, aquele modo de sentir só dela. Todas as suas emoções se misturam com as da personagem e lhe dão Vida. Surge a nova, feita por Meryl, à imagem dela. Nasce uma verdadeira Obra Prima que foi gerada pela própria Meryl mais a personagem  da página do script, como se fossem assim, mãe e pai. Misturadas, as duas, geram aquela 'filha'. E ela é única que, nunca mais, ninguém vai conseguir fazer aquela personagem do jeito que Meryl fez, porque ela se torna tão independente, tão total que, dificilmente alguém vai pensar nela como um nome saído do roteiro, para Meryl representar. Na nova Obra ficará firmado: Eternamente, Meryl Streep.

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