Meryl Baby

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domingo, 1 de julho de 2012

Meryl Streep... e a vida


            Os artistas, de um modo geral, são pessoas não muito bem vistas. Às vezes, até acho que eles mesmos se sentem assim, como se fossem diferentes demais, meio excluídos da sociedade. Costumam se agrupar, adquirem hábitos originais, e acabam vivendo suas vidas reais, como "imigrantes", dentro de seus próprios países. O tipo de trabalho que fazem levam-nos a isto. Forma-se, à volta deles, um certo preconceito porque representam papéis variados, despertando nos demais cidadãos uma impressão meio de promiscuidade. É comum dizer-se que os artistas levam vidas desregradas, casando-se e descasando-se, com a maior facilidade, poucas vezes conseguindo construir uma sólida estrutura familiar. Meryl é uma exceção linda, nesse caso.

                                                                
         Mas, o grande problema é que, atuando sempre com personagens diferentes, eles não percebem que estão se enriquecendo de experiências, através das mazelas humanas, criadas pelos escritores e roteiristas. À proporção que o tempo passa, eles vão agregando as suas personalidades, uma ínfima parte das mágoas e dores que o convívio com a ficção lhes promove, ao longo de suas carreiras. Vivendo expostos, em público, por conta do trabalho, buscam a paz, se isolando com suas respectivas famílias, distanciando-se da sociedade aberta.

                                                                           
           A popularidade, por si só, acaba se transformando num tormento. Por onde andam, há sempre alguém querendo vê-los, tocá-los, fotografá-los... e isso é irritante, realmente, visto que são pessoas como outras quaisquer, com suas profissões. E assim, passam a vida fugindo do convívio humano, andando sob a proteção de seguranças, levando uma vida civil enviezada, por trás de óculos escuros.

                                                                                 
           Este é o lado ruim deste trabalho. Fico pensando em Meryl. Quase sempre, sai acompanhada. Raras são as ocasiões em que aparece sozinha. O ônus, por ser uma celebridade, reduz seu tempo/espaço livres. Mas ela não se abala: se for de sua vontade, pode acreditar, ela irá, sozinha, aonde for. Seu Astral e seu Carisma a protegem, por toda parte. É sempre querida, bem recebida. Bem até demais, porque preferiria que as pessoas permitissem que ela fosse e voltasse, sem ser incomodada, afinal, é seu direito sagrado. Seus caminhos, definitivamente, são livres, mas alguns fãs, mais afoitos, interceptam seus passos, os seus planos, deixando-a contrariada. Mas sua Alma Perfumada compreende que é tudo por gostarem muito dela... e prossegue seu caminho, de Sucesso e Amor.


Deus a abençoe!
                                                                            
             
                                                                           
            

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