Senti demais não estar em casa em junho, quando "Hope Springs" estreou no Telecine Premium. Mas o tempo passou sem dor, porque eu estava com um laço importante da minha família, que vive em Cingapura: meu filho, nora e netos. Em julho, assisti o filme as 4 vezes em que foi programado, dois dias no TCP e dois no TPP. Aliás, devo informar que detesto filme dublado. As pessoas que são escaladas para dublar Meryl têm as suas vozes muito longe de parecerem com a dela: grossas, meio roucas, envelhecidas. Ninguém tem a voz de Meryl. Ao jnvés de prestar atenção ao filme, sou atraída, irresistivelmente, para aquele som hostil aos meus ouvidos. Isso me leva a uma crítica feroz, o que me impede de deleitar-me com o filme. Felizmente, minha TV me oferece a alternativa de voltar ao som real, mesmo sem legenda, porque já conheço o texto, até 'de costas'. Quem assiste comigo, diz que sou exigente. Claro! A voz de Meryl, e todas as suas sensíveis nuances, é a condição sine qua non, para eu me sintonizar com as cenas. Não posso me subtrair a essas apreciações, que serão constantes,
Tenho observado que, em seus filmes, Meryl inclui alguns objetos de família, como fotos, desenhos, e acho que, com o intuito de fazer um Trabalho sempre muito honesto, real, ela também coloque fatos de sua vida pessoal.
Há pouco tempo, referi-me às rosas, em maioria, as brancas -"It's Complicated", "Hope Springs"; posso citar a referência (ou preferência) ao chocolate - idem; quanto aos dotes culinários, nem se fala: Meryl é uma cozinheira e tanto, sem dúvida! Referi-me, também, ao golfe, preferência de Don: certa vez ele não a acompanhou a um evento importante, (um prêmio que Meryl recebeu), porque preferiu o golfe (ela falou meu irritada). E ontem, assistindo "Hope Springs", me toquei de um outro detalhe: os presentes de aniversário, que são, na realidade, para uso comum da família.
No filme, Kay reclama que, no Natal e no aniversário, Arnold lhe dá presentes que, no final, ele também usa, como o aquecedor para o banho 'dela'. Não são presentes para ela, exatamente. Pois bem. Já há algum tempo, numa entrevista, promovendo "Julie & Julia", a entrevistadora lhe perguntou sobre o presente de aniversário, que Meryl ganhara, de Don: uma torradeira. E ela respondeu, calmamente: "He gave me a toaster because he likes toast." Liguei logo, os fatos. (Quando isso me acontece, instantaneamente, me sinto parte do 'acervo de objetos', da família.)
Tenho pensado muito nisso: será que Meryl fez "Hope Springs", só em nome das pessoas que vivem esses problemas? Não terá sido por ela, também?...
Há pouco tempo, referi-me às rosas, em maioria, as brancas -"It's Complicated", "Hope Springs"; posso citar a referência (ou preferência) ao chocolate - idem; quanto aos dotes culinários, nem se fala: Meryl é uma cozinheira e tanto, sem dúvida! Referi-me, também, ao golfe, preferência de Don: certa vez ele não a acompanhou a um evento importante, (um prêmio que Meryl recebeu), porque preferiu o golfe (ela falou meu irritada). E ontem, assistindo "Hope Springs", me toquei de um outro detalhe: os presentes de aniversário, que são, na realidade, para uso comum da família.
No filme, Kay reclama que, no Natal e no aniversário, Arnold lhe dá presentes que, no final, ele também usa, como o aquecedor para o banho 'dela'. Não são presentes para ela, exatamente. Pois bem. Já há algum tempo, numa entrevista, promovendo "Julie & Julia", a entrevistadora lhe perguntou sobre o presente de aniversário, que Meryl ganhara, de Don: uma torradeira. E ela respondeu, calmamente: "He gave me a toaster because he likes toast." Liguei logo, os fatos. (Quando isso me acontece, instantaneamente, me sinto parte do 'acervo de objetos', da família.)
Há sempre um traço de Meryl em seus filmes,né?!
ResponderExcluirMas se for pelo foco do filme,que é a vida íntima do casal,não imagino onde Meryl se encaixa. Kay é insegura,mesmo depois de tantos anos de casada.Como se a intimidade deles não fosse o suficiente para que ela pudesse falar qualquer coisa com Arnold.Já Meryl,parece ser uma mulher segura de sí. Sei lá,só acho. É claro é um assunto,como ela mesma já disse,que acontece no meio de suas amizades. Mas acho lindo,sempre q percebo algo q pertence a ela em seus filmes,tipo: os óculos,a aliança dela,as músicas clássicas q volta e meia acredito q tenha um dedo dela na escolha. Enfim,sou fã,sempre ,sempre, babando por ela. *-*
ass: Neiva Costa
Kay era uma pessoa acomodada, aparentemente, até decidir recuperar seu casamento. A partir daí ela mostra quem realmente é. Quando Meryl disse "Somos seres humanos, cheios de desejo..." ela se incluiu. A diferença é que o Arnold é um homem inseguro e isso freava o ímpeto de Kay. Quanto ao resto da história, convenhamos, Kay é a própria Meryl!
ResponderExcluirrsrsrsrs,é verdade, há infinitas mulheres dentro de Meryl,como ela mesma já disse. :) .Existirá sempre uma mulher que se encaixará nos personagens dela,que se sentirá representada.Amo Hope,assim como todos os filmes que já vi dela. Kay e Arnold dão exemplos de como não devemos ser,em algumas partes no casamento,recente ou longo.A lição que tirei de Hope,é, que conversar abertamente é sempre muito importante,que por mais que tenhamos intimidade,nem sempre sabemos o que se passa na cabeça do outro.E aí vem Meryl nos ensinando da forma mais sutil e até bem divertida de como devemos ou podemos levar nossas vidas.
ResponderExcluirMeryl é muito fofa! É preciso 'senti-la'... e tudo ficará bem.
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