Meryl Baby

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Semelhanças entre Meryl Streep e Kay Soames


                                                                                 

                  Senti demais não estar em casa em junho, quando "Hope Springs" estreou no Telecine Premium. Mas o tempo passou sem dor, porque eu estava com um laço importante da minha família, que vive em Cingapura: meu filho, nora e netos. Em julho, assisti o filme as 4 vezes em que foi programado, dois dias no TCP e dois no TPP. Aliás, devo informar que detesto filme dublado. As pessoas que são escaladas para dublar Meryl têm as suas vozes muito longe de parecerem com a dela: grossas, meio roucas, envelhecidas. Ninguém tem a voz de Meryl. Ao jnvés de prestar atenção ao filme, sou atraída, irresistivelmente, para aquele som hostil aos meus ouvidos. Isso me leva a uma crítica feroz, o que me impede de deleitar-me com o filme. Felizmente, minha TV me oferece a alternativa de voltar ao som real, mesmo sem legenda, porque já conheço o texto, até 'de costas'. Quem assiste comigo, diz que sou exigente. Claro! A voz de Meryl, e todas as suas sensíveis nuances, é a condição sine qua non, para eu me sintonizar com as cenas. Não posso me subtrair a essas apreciações, que serão constantes, 
                 Tenho observado que, em seus filmes, Meryl inclui alguns objetos de família, como fotos, desenhos, e acho que, com o intuito de fazer um Trabalho sempre muito honesto, real, ela também coloque fatos de sua vida pessoal.
                 Há pouco tempo, referi-me às rosas, em maioria, as brancas -"It's Complicated", "Hope Springs"; posso citar a referência (ou preferência) ao chocolate - idem; quanto aos dotes culinários, nem se fala: Meryl é uma cozinheira e tanto, sem dúvida!  Referi-me, também, ao golfe, preferência de Don: certa vez ele não a acompanhou a um evento importante, (um prêmio que Meryl recebeu), porque preferiu o golfe (ela falou meu irritada). E ontem, assistindo "Hope Springs", me toquei de um outro detalhe: os presentes de aniversário, que são, na realidade, para uso comum da família.
                  No filme, Kay reclama que, no Natal e no aniversário, Arnold lhe dá presentes que, no final, ele também usa, como o aquecedor para o banho 'dela'. Não são presentes para ela, exatamente. Pois bem. Já há algum tempo, numa entrevista, promovendo "Julie & Julia", a entrevistadora lhe perguntou sobre o presente de aniversário, que Meryl ganhara, de Don: uma torradeira. E ela respondeu, calmamente: "He gave me a toaster because he likes toast." Liguei logo, os fatos. (Quando isso me acontece, instantaneamente, me sinto parte do 'acervo de objetos', da família.)


     Tenho pensado muito nisso: será que Meryl fez "Hope Springs", só em nome das pessoas que vivem esses problemas? Não terá sido por ela, também?... 
                 
                 

4 comentários:

  1. Há sempre um traço de Meryl em seus filmes,né?!
    Mas se for pelo foco do filme,que é a vida íntima do casal,não imagino onde Meryl se encaixa. Kay é insegura,mesmo depois de tantos anos de casada.Como se a intimidade deles não fosse o suficiente para que ela pudesse falar qualquer coisa com Arnold.Já Meryl,parece ser uma mulher segura de sí. Sei lá,só acho. É claro é um assunto,como ela mesma já disse,que acontece no meio de suas amizades. Mas acho lindo,sempre q percebo algo q pertence a ela em seus filmes,tipo: os óculos,a aliança dela,as músicas clássicas q volta e meia acredito q tenha um dedo dela na escolha. Enfim,sou fã,sempre ,sempre, babando por ela. *-*
    ass: Neiva Costa

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  2. Kay era uma pessoa acomodada, aparentemente, até decidir recuperar seu casamento. A partir daí ela mostra quem realmente é. Quando Meryl disse "Somos seres humanos, cheios de desejo..." ela se incluiu. A diferença é que o Arnold é um homem inseguro e isso freava o ímpeto de Kay. Quanto ao resto da história, convenhamos, Kay é a própria Meryl!

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  3. rsrsrsrs,é verdade, há infinitas mulheres dentro de Meryl,como ela mesma já disse. :) .Existirá sempre uma mulher que se encaixará nos personagens dela,que se sentirá representada.Amo Hope,assim como todos os filmes que já vi dela. Kay e Arnold dão exemplos de como não devemos ser,em algumas partes no casamento,recente ou longo.A lição que tirei de Hope,é, que conversar abertamente é sempre muito importante,que por mais que tenhamos intimidade,nem sempre sabemos o que se passa na cabeça do outro.E aí vem Meryl nos ensinando da forma mais sutil e até bem divertida de como devemos ou podemos levar nossas vidas.

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  4. Meryl é muito fofa! É preciso 'senti-la'... e tudo ficará bem.

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