Meryl Streep, por mim.

            Hoje, 26 de março de 2012, consegui atingir mais uma grande meta, na minha vida, graças a minha adorada Meryl! Segui o conselho dela, criatura tão querida, e coloquei um 'basta' naqueles pensamentos horríveis, arquivados na minha cabeça: parei de achar que poderia ficar feio e, por isso, não me arriscar. Na verdade, fui covarde. "Coward!" como disse Meryl, atuando como a Primeira Ministra Margaret Thatcher.  Não sou muito afeita a desistências, a medos... Covardia é uma palavra que me incomoda demais. Mas fui covarde, sim.
            Acho que já falei, aqui mesmo, sobre ter voltado a desenhar rostos... O que tenho a dizer, segundo a minha própria experiência, é que alguns são mais fáceis, outros envolvem uma complexidade muito grande. Trata-se, exatamente, dos rostos que mais amamos. Por quê? Porque queremos que fiquem perfeitos! Envolvemo-nos de tal maneira, com a pessoa, que a vemos de forma profunda, atenta e continuada e, por afeto, tudo fazemos para que o trabalho venha a retratá-la, com absoluta perfeição, com riqueza de detalhes, inclusive, com um toque de sua alma, se for possível. Pois é... tive medo de não conseguir expressar, plenamente, o meu carinho, por ela, de não conseguir dar ao seu rosto, uma semelhança palpável, e sim, uma aparência equivocada. Começava a fazer o retrato mas, receosa de cometer o crime, o da malfeitura...  parava. Pensei tanto em seus conselhos amorosos e,  hoje, tomei coragem. E aí está a minha amada Meryl Streep, meu tão querido Anjo da Terra. Que Deus a abençoe sempre!

        Minha querida Meryl, na grande noite, do seu 3º Oscar, em 26 de fevereiro de 2012.