Hoje me aconteceu uma coisa inusitada. Estava vendo um filme bobinho, com meu filho, quando começou "The Winner Takes It All", no meu mp4 player. Olhava o filme mas não via nada: meus 'olhos' estavam na Grécia, lá naquele penhasco maravilhoso, vendo e ouvindo Donna cantando para Sam, daquele jeito lindo e emocionante. Inesquecível.
Lembrei-me da cena, o vento, o mar, o lenço vermelho, agitado, envolvendo o corpo dela. Com sua voz melodiosa e triste, dolorosa, na verdade, cheia de suspiros, de choro incontido, Meryl deu à Donna todos os sentimentos possíveis, de uma mulher apaixonada, que sofria há muito tempo, e se sentia abandonada, preterida pelo homem de sua vida. A força de sua voz e do seu olhar, legaram à Donna, toda a intensidade natural, de Meryl.
Pensei na nossa querida, hoje, como é. E veio a minha memória esta foto do blog, a do dia 30 de abril. Simples e doce, como apareceu naquele dia, não era Meryl quem cantava. Donna, como sempre falo, ficou com uma partícula da Alma de Meryl, mas independente dela, como uma pessoa comum, não mais uma personagem. Como é que Meryl faz isso?! Como consegue ser uma e ser tantas, ao mesmo tempo?! É justamente esta sua capacidade camaleônica, que torna a sua Arte Perfeita!
E eu vou continuar a ouvir "The Winner Takes It All", lembrando do seu rosto, em 30/04, até encaixar uma na outra, porque ambas são, realmente, uma só. Apenas Meryl tem este poder! Que Deus abençoe este adorável Milagre!...
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