Meryl Baby

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Meryl Streep, ao Vento...

            
                                                                                           
            Algumas coisas eu sei, tenho certeza; outras, embora capte a sensação e a impressão, não chego a afirmar, permanecem no estágio da suposição. Devo este respeito à Meryl, a sua Verdade.
          Considero-me uma amante escancarada, da Natureza. Sinto-me parte integrante físico-emocional dela. Não estou me referindo, teoricamente, ao óbvio. É algo muito mais forte, como se meu sangue fosse verde e cheirasse a mato... possivelmente, clorofilado... mas não só isso. Adoro lidar com a Terra, plantar, pisar nela, descalça! Sou louca por Água! Amo a Chuva: ela é tão linda e benfazeja... perfeita, dentro do contexto Natureza! Gosto de olhar para ela, vê-la entrar no meu limite visual -parece que ela brota do ar. A chuva me disponibiliza dois prazeres enormes: de me deixar molhar, quando ela está forte, e de me embalar, com a sua voz relaxante, deliciosa, especialmente à noite, quando vou dormir. Porém, não me esqueço do Mar. Ele e suas ondas exercem um poder incrível, de atração,  sobre mim. Já as Cachoeiras e suas águas geladas cheiram a terra e mato. São plenas de sons contínuos e cristalinos, e sempre acompanhados do farfalhar da folhagem, à mercê do vento. Huuumm... o Vento... senhor absoluto de toda a Natureza, acariciando-a, varrendo-a, vasculhando todos os seus segredos e mistérios, devastando-os, levando-os para longe - caprichoso, como é! Orgulha-se (e se prevalece) de sua hegemonia. Mas que prazer intenso ele me proporciona, durante o brilhante e afogueado ocaso solar, numa tarde de verão!... O Vento é o sopro Divino que afaga os nossos cabelos e toca a nossa pele. Acho que quando Deus criou a Vida, pôs em cada Obra uma mensagem especial, para a Humanidade. Depende da emoção e da alma de cada ser, compreendê-las, utilizá-las de forma adequada e, também, de conservá-las. 
        Meryl ama a Natureza, sempre a defende. E uma coisa é bem clara: ela absorveu a mensagem do Vento! Nunca vi Meryl se desviar dele. Parece extasiada, sob o seu toque! E ele, sabedor disso, se farta dela: passeia por ela, envolve-a,  refresca seu corpo e seu coração, faz uma filtragem nos seus pulmões, revolve-lhe os cabelos, desarruma-os completamente; brincando com ela, faz cócegas no seu nariz, na sua boca, quase fecha seus olhos... O Vento sabe o quanto Meryl gosta dele. Ele a ama, porque se inebria com o aroma de sua Alma Perfumada. 
       Parece-me que Meryl está feliz, em paz... ao sabor do Vento! Que sorriso doce, leve... adorável...  transportada por ele. No Ar. 
             

 Deus abençoe Meryl e a Natureza. 

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