Mais um sonho com Meryl Streep!

       

                                                                                                       

                                                                                       

                 Acordei às 6 horas, como sempre, com sede. Aproveitei para tomar o meu remédio. Rebobinei a minha noite de sono. Boa. Boa nada, meu Deus! Excelente! SONHEI COM MERYL! 

             Linda! Vestida como nas fotos de ontem (11/06 - Eastwood) O cabelo ficando longo! adoro assim! Que maravilhosa! Não sei onde estávamos... mas ela caminhava a minha frente, procurando por alguém entre as pessoas, contidas por grossos cordões de isolamento, prateados, às vezes, ficava na ponta dos pés. Eu estava um pouco atrás dela, impactada, maravilhada!  Fui seguindo-a, tomada de felicidade! Não sei como, mas eu sabia que ela estava saindo do tal evento.

                                         

                  De repente, Meryl parou, colocou as mãos na cintura, olhando em volta, virou-se para trás e me viu. Tocou, de leve, com a ponta dos dedos, na testa, sorrindo - tão lindo seu rosto sorrindo! - com aqueles gestos dela que dizem "ora, você estava aí!..." e, com o mais  veio em minha direção, com o sorriso mais encantador por ter me encontrado, finalmente. Também sorri feliz e emocionada, mas não me admirei com o que estava me acontecendo.Naquele instante eu soube (coisa de sonho) que ela já me conhecia, gostava muito de mim, por causa do Blog, e me considerava sua grande amiga. 

                  Continuei andando em sua direção, e Meryl veio a mim, sempre sorrindo, pegou meu rosto entre as mãos e me beijou as duas faces, daquele seu modo doce e sincero, de costume, e disse: "Darling!" Jogou a cabeça para trás, deu aquela risada deliciosa, segurando nos meus bracos, exatamente como faz com as pessoas que lhe são muito queridas. Para mim, aquilo tudo era mais que natural, éramos velhas amigas, cúmplices, fraternas. Conhecíamos até os nossos segredos, personalidades que se completavam.

                Seguimos caminhando juntas: seu braço a volta do meu pescoço e o meu, em sua cintura. E fomos andando assim,  Meryl, de saltos, bem mais alta que eu, acenava para o povo, embevecido, gritando seu nome, acenando-lhe com rosas vermelhas e brancas, me puxava com ela, para receber as flores. Maravilhosa! Eu me sentia bem feliz, sem vaidade, por sermos grandes amigas, há muuuitos anos.

             Entramos num carro preto, grande, confortável, de estofamento preto de couro. Ao lado do motorista, Don virou-se para mim e sorriu, simpático, como um velho amigo. Meryl se levantou e beijou-lhe os lábios, de leve, sorriram, um para o outro com carinho, sentou-se novamente ao meu lado, sorriu-me, linda, com seu jeito de criança, braço pendurado no meu, enquanto o carro deslizava suavemente, não sei

por onde e nem para onde: eu já estava onde queria. Não poderia haver lugar melhor.

                  (De Cingapura, em 12/06)