Meryl é sexy, aos 66 anos, mas sempre foi alvo de piadinhas, recadinhos irônicos.
Inclusive, quando presente a uma noite de prêmios, passa por situações constrangedoras justamente porque releva, e sublima a brincadeira de mau gosto.
Por mais que seja ufano o patriotismo de Meryl, que ela me desculpe, mas o povo americano (do Norte) é cruel! Tanto os homens quanto as mulheres, vivem tentando ridicularizar os outros. Há sempre a má intenção, por trás dessas "brincadeiras". Volta e meia, Meryl é vítima deste bulling, apesar de ser ativista de uma campanha contra essa prática ignóbil.
Entre as formas clássicas e habituais que atinge Meryl estão: depreciá-la sem motivo, em qualquer lugar, expô-la ao ridículo, diante de várias pessoas e, a pior, lembrar a todos os presentes a idade dela. A intenção é clara: acuar e isolar. O objetivo: fazê-la se aposentar. Por quê? Para dar chance as outras atrizes cujo trabalho é inferior ao dela - o que sempre será! A sorte, é o fato de que Meryl tem um corpo bonito, belas pernas e uma sensualidade indubitável. Os próprios fãs não a veem como uma velha. Diga-se de passagem, o que importa mesmo são os fãs, que estouram as bilheterias, compram os seus filmes... blockbuster, entende?
Bem, coincidentemente, no recente dia 30, noite do SAG, Susan Sarandon (69 anos), desfilou com um poderoso vestido Max Mara, bem decotado, e foi o bastante para receber depreciações do candidato à presidência, Donald Trump, deixando exposto, mais uma vez, o recalcitrante preconceito de idade hollywoodiano.
Como declarou Guillermo Alonso, na Vanity Fair, " o que está por trás disso, realmente, é que uma mulher veio reforçar que os seios também existem aos setenta anos e que têm o direito de serem mostrados. Foi o que Sarandon fez, ostensiva e corajosamente, mostrou os seios, como só poderia uma atriz de 20 anos. Isto foi imperdoável para o sexista famoso por achincalhar várias pessoas, principalmente mulheres de mais de 60 anos. Imagine se este cidadão ganhar as eleições...
Falta de educação, de respeito, de civilidade. Imagine a maior nação capitalista do mundo, sob a batuta de um sujeito como esse! Caos!
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