A primeira vez que vi "O Franco Atirador", fiquei chocada com o soco que Linda Vronsky levou, do monstruoso pai bêbado. Naqueles idos de 1978, Meryl era muito nova, pele deliciosa... e sabe como é: cenas de Meryl Streep são quase totalmente reais. E lá estava ela, linda e delicada... com aquele doloroso olho roxo.
Eu me inseri na personagem, desde que a vi. Pareceu-me a encarnação de um anjo. De repente, aquele soco brutal. Senti o impacto bem no meio do meu peito. Foi horrível... um choque violento. Absurdo, para a minha cabeça. Tempos duros, vida difícil daquela criatura angelical. E nunca mais assisti esse filme... Tempos depois, à proporção que fui conhecendo Meryl, percebi o quanto ela sofria, encarnando outros papeis de mulheres infelizes...
Não suporto essas cenas de dor, elas me dilaceram o coração.
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