Há um perfume delicioso, no ar. Um perfume de flores, inebriante, suave. Tudo parece festivo, alegre... o canto dos pássaros, o colorido das borboletas, em movimentos leves, enfeitando como laços de seda, a fresca brisa matinal.
Mas o aroma é mais apurado. Há uma outra espécie de fragrância que se mistura e se espalha, docemente, aos caprichos da manhã que se levanta, preguiçosa. A Natureza canta, comemorando o nascimento de uma nova Primavera, bem nova, diferente, carregada do risos das fontes de águas puras, cristalinas.
A vida está mais bonita, mais alegre. O céu azul, lindo, sem nuvens, preconiza Esperança e Amor. E aquele aroma, tão leve e tão gostoso, como cheiro de anjo, só pode ser da alma perfumada de Meryl. O vento do Norte arrastou esta delícia, a fim de misturá-la com a Primavera Austral e, desta forma, o outono que já chega, por lá, não anule a cálida fragrância desta alma adorável. Meryl trouxe uma Primavera perene, para a minha vida... Ela não sabe o bem que me fez, quando fez o meu peito cantar outra vez...
Que Deus abençoe Meryl, a minha doce Primavera.
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