Meryl Baby

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domingo, 8 de janeiro de 2012

Meryl Streep: considerações (1)

(Marcando as suas falas, no texto - "Matter Courage and Her Children)
                                                                   
           Tenho uma grande afinidade com Meryl: escrever. Escrever, para mim, é uma realização. Gosto infinitamente mais de escrever do que de falar. Eu me expresso melhor, escrevendo. A fala se propõe a ser bem objetiva. Não basta você dizer 'eu te amo', sem emoção. Há uma pressa, de se passar adiante. Às vezes, os sentimentos mudam, mas as pessoas não percebem, e vão vivendo, arrastadas, como num rio em declive. Elas não têm tempo de avaliar que estão dizendo 'eu te amo', sem sentir, então...

(Com Dennis Quaid - "Postcards From The Edge") 
                                                                        
         ... o Amor que for muito dependente da matéria, não resiste ao Tempo, na razão direta da própria matéria. Porém...                                                                                                           


          (Com o marido, Don, no "Golden Globe" - 2010)
 
          ... o Amor, o verdadeiro Amor, é infinito... mas não chega a ser eterno. Ser infinito é não ter medida. O Amor eterno não existe aqui, na Terra, porque a Eternidade é cósmica.  Ele é, sim, infinito, porque a Vida é finita.                     
                              (Vinicius de Moraes)    
                                                             
            Como dizia Vinicius, nosso grande filósofo do Amor, 'o Amor é infinito enquanto dura.' Sua existência é a duração da Vida, ou da vida do próprio Amor.

(José de Alencar)

             Com treze anos, li José de Alencar. Descobri que a minha forma de escrever, era parecida com a forma literária dele! Fiquei maravilhada! Ele fora professor de Machado de Assis! Soltei as rédeas dos meus sonhos e da minha imaginação. Meus professores premiavam, com notas altas, as minhas redações.

                                                                             
          À proporção que 'caminhava' léguas de leitura, acostumei-me a mergulhar no cerne, no ponto mais escondido, de cada personagem. Eu precisava conhecê-la muito bem, para senti-la, inteira. Mas eu nunca me esqueci do autor, do pai de cada uma. Na realidade, o autor se esconde dentro delas, como um genótipo. Os genitores sempre estarão nos seus filhos. A personalidade é o que difere, nas personagens... por causa da Individualidade. Mas cada personagem, forçosamente, terá o DNA do autor: é insofismável. Assim, sou envolvida pela paixão de investigar a alma humana. Quanto a sua complexidade, os livros de Psicologia, meus amigos -doutos na Área- me elucidam.


           (Premiere "The Iron Lady" - Londres, 04/01/2012)
                                                                                                                                        
          Por essas e outras, escrevo sobre Meryl, como se a conhecesse... É claro que devo ter cometido falhas! A sua Verdade, Única, estará sempre dentro dela! Só ela a conhece, integralmente. Como já disse antes, apenas me baseio em informações, entrevistas... e mais o que capto, no ar, através dos seus olhos, de suas expressões fisionômicas, de seus gestos... O corpo fala. Sobre isso, há estudos e livros. Mas sempre peço a Deus que me conserve sensível e humilde, de forma que jamais escreva algo que possa prejudicá-la.

             (Londres, 04/01/2012)
                                                          
          Já que adoro escrever,  o objetivo máximo deste blog, é difundir, para todo mundo, a Arte e as demais qualidades da nossa querida Meryl. É preciso que todos tenham a oportunidade de conhecê-la bem.

           (Londres, 04/01/2012)                                       
       
           Meryl é Cultura... e muito Amor. Que Deus a abençoe sempre.

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