Meryl Baby

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Uma ponte entre as Obras de Meryl Streep

           O "Divã..." nem saiu de cartaz e já começarei a falar na próxima Obra de Meryl. Isto alimenta a nossa Esperança de Continuidade. Melhor assim: quando o primeiro sair das telonas, nossos corações e mentes já estarão envolvidos, com o segundo.

                                                                         
            Acho que o início destas filmagens foi adiado pois, inicialmente,seriam em agosto. Mas tudo tem sua razão de ser. Parece-me que tem sido um trabalho cuidadoso, muito bem elaborado. Afinal, Meryl é uma Estrela de Primeira Grandeza, com um senhor Currículo, Campeã de Oscars e uma tremenda Blockbuster! De repente, tornou-se A Glória trabalhar com ela! Pela abertura do "Divã..." podemos ver quanta gente investiu no filme. E foi muito bom que as cenas não vazassem, como ocorreu no "Simplesmente Complicado". Não é de hoje que se conhece o provérbio: "A palavra é de prata e o silêncio é de ouro." Acho, até, que "A Dama de Ferro" foi um escudo de proteção, para o "Divã..."! "A Dama de Ferro" foi quase uma questão política entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos!
         A discriminação inicial, por conta do fato de Meryl ser americana, e o menosprezo a ela, por isso; a descrença na sua Competência; o descrédito, o desabono, o menosprezo, pelo seu Talento Puro e Único; o desprezo por Phyllida Lloyd, que se manteve firme na decisão de que, para representar Margaret Thatcher só poderia ser Meryl, e somente Ela... e ainda houve quem dissesse que foi só "uma oportunidade para Meryl Streep ganhar mais dinheiro", ao que Ela devolveu, como uma bofetada 'de luva', doando todo o capital recebido, pelo seu magistral Trabalho!


                                                                             
           Sinceramente, acho que esta discriminação monstruosa constituiu um verdadeiro 'bulling', mais um, na Vida de Meryl! É porque Ela é um Anjo e os anjos vivem na mira da maldade. Os BONS incomodam porque são diferentes e raros. Mas, enquanto se especulava tudo isso, depois das filmagens d"A Dama de Ferro", Meryl pôde trabalhar sossegada, 'espreguiçada', no "Divã". Sem preocupação, 'gerou' uma Kay adorável: bonita, elegante, doce, perfumada (de lavanda), educada, sincera,  paciente. Mesmo explodindo de emoção, renunciou a sua felicidade plena, durante anos, aceitando Arnold, conforme era, porque o amava, com paixão.
                                                                               
           Não deve ter sido muito difícil, para Meryl, dar vida à Kay. Ela precisava soltar a sua Essência, que estava sufocada pela "Margaret".

                              
                                                                                                                                           
      Em alguns pontos, a Kay é um clone, de Meryl. Por exemplo: as nuances da voz e os 'estalinhos'(característica de sua maneira de falar); os suspiros longos e/ou trêmulos; as paradas, para pensar e se explicar melhor; cozinhar, servir o alimento; o temperamento ardente; o carinho, no olhar... Esta é a diferença dela para as demais: ela não cria modismos. Ela é quem é. Embora as personagens sejam todas diferentes, quem as moverá será o Íntimo de Meryl. Isto fará com que elas se tornem semi-humanas, para sempre. Inesquecíveis. Por isso prefiro mais quando ela faz papéis livres, onde a riqueza da sua Emoção e da sua Personalidade sempre estará em evidência. E o Trabalho, de Meryl é Talento e Emoção: é Arte Pura! Deus a abençoe.

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