Meryl é uma ilustre ex-aluna do Vassar College, que comemorou, em 2011, o seu Sesquicentenário. Lógico que Meryl foi convidada para tal e lá esteve, para orgulho e prazer de todas as pessoas presentes.
O Vassar College é uma das mais antigas, tradicionais e renomadas instituições privadas, mista, de ensino e de artes, de alto nível, dos Estados Unidos.
Situada em Poughkeepsie, cem quilômetros ao norte da cidade de New York, Estados Unidos, o Vassar foi fundado em 1861, por Matthew Vassar, como faculdade, exclusivamente para mulheres. Foi a primera universidade para mulheres nos Estados Unidos, que não foi de religião. O primeiro grupo de homens só foi aceito em 1969, tornando-se mista, após rejeitar um convite para realizar uma fusão, com a Universidade de Yale.
Em seus primeiros anos, o Vassar era uma instituição voltada apenas para a educação de filhas de famílias WASP, a elite protestante branca dos Estados Unidos, mas há algumas décadas, mescla estudantes oriundos de diversas minorias e tem cerca de 8% de alunos estrangeiros matriculados, ensinados por um corpo docente, de 270 profissionais, e diversas áreas.
Fachada principal de Vassar
Seu campus de 4 km² é marcado por edifícios modernos e por obras arquitetônicas do século XIX, onde mora a maioria de seus estudantes, cerca de 2.400, oriundos de escolas públicas e privadas. Sua renovada biblioteca é de alto padrão e conta com obras originais de Albert Einstein e Elizabeth Bishop (ex-aluna).
Dentro do campus de Vassar, existe o museu chamado The Frances Lehman Loeb Art Gallery com mais de 15.000 artigos da arte. A coleção contém artistas europeus como Calder, Brueghel, Doré, Picasso, Balthus, Bacon e Cézanne, e muitos artistas americanos. A entrada é grátis.
A faculdade confere mais de 50 graduações, em diferentes campos do estudo, além de formar alunos em renomado curso de línguas, que cobre o iídiche, o gaélico irlandês, coreano, português e hindu. Seu diploma é especialmente cobiçado nas cadeiras de Inglês, Ciências Políticas, Psicologia e Economia.
O Vassar College foi, para Meryl, uma solução de emergência e provocaria nela uma grande mudança."Se me tivessem perguntado o que significava a expressão 'feminismo', talvez eu respondesse que tinha algo a ver com cor de esmalte ou algum novo penteado. Acho que o fato de encontrar mulheres em Vassar, foi decisivo para que eu mudasse. Acarretou, também, uma mudança que atingiu minhas fantasias, meus sonhos, minhas ideias." Meryl que, até aquela data, só havia lido sete livros, passou a conviver com mulheres que questionavam seus conhecimentos e as informações que lhes eram passadas, em todos os campos. Então resolveu seguir este exemplo: passou a ler Sartre, Kierkegaard, e Jung. E não pensava em mais nada que não fosse "devorar" os livros. "Eu me sentia muito bem, nesta atmosfera. Pela primeira vez, era bem aceita pelas pessoas do meu sexo. Em Vassar, não tinha mais a obrigação de ganhar dos outros. Aprendi a dar o melhor de mim, por mim mesma e, também, comecei a desenvolver minha própria identidade e a acreditar em mim."
O Vassar College era, na opinião de Meryl, um lugar rico em mulheres "de caráter, inteligentes e inigualáveis." Passou a fazer parte do coro de Vassar, chamado Nigth Owls (Corujas da Noite) e ajudou a organizar festas, mas eram os estudos que ocupavam a maior parte do seu tempo. "Foi um tempo fantástico. Podia fazer tudo que quisesse porque tudo era permitido." Inscreveu-se no curso de Iniciação ao Drama. Seu professor e diretor do grupo de teatro ficou impressionado com Meryl.
Quem é bom, já nasce bom: nossa querida nasceu feita. Meryl é, mesmo, perfeita!...
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