Meryl Baby

Meryl Baby

quinta-feira, 31 de março de 2011

A face de Meryl Streep (1)



         Muitas pessoas falam que Meryl tem ruguinhas, etc e tal... Fico revoltada! Não acho nem um pouco feias as suas ruguinhas! Ao contrário, acho todas fofíssimas! E quando falo assim, meu Deus, sou alvo de ironias e discriminação. (Você é fanática, não é possível que você não esteja enxergando! Ela devia fazer uma plástica! Ou então, fazer umas aplicações de botox!) - Ai, que raiva! -  Ela já disse que não pretende fazer plástica e nem aplicar botox! E eu concordo, por todas as razões do mundo, que ela está certíssima! Vamos por parte.
         Primeiro: a cirurgia plástica.
      Trata-se de uma solução mascarada porque, além de ser um procedimento invasivo, raramente confere resultados positivos, à altura do esperado. Posso citar o caso do cantor Julio Iglesias, do ator Burt Reynolds e da atriz Joan Van Ark.  Na verdade, a pessoa fica com o rosto estranho, tanto para os parentes e amigos, como para ela própria. Eu já soube até de casos em que, após a cirurgia, as pessoas necessitaram de apoio psicológico, para aceitarem-se, e as suas respectivas novas fisionomias. Mas se elas estão dispostas a  fazer as correções, de qualquer maneira, acho que as aceitarão, no final das contas, sem maiores problemas. Creio que, no fundo, no fundo, estavam, na verdade, a fim de mudarem, simplesmente, ou melhor, estavam cansadas daquele velho rosto. (Por sinal, acho tudo isto doido demais!...) Mas existem pessoas que estão se sentindo bem, do jeito que são, mas são  criticadas, cobradas tão insistentemente, que acabam ficando muito abaladas, convencidas de que estão, na verdade, muito feias e resolvem se repaginar, para agradar aos outros, mais do que a si mesmas...
          No caso de Meryl, suas ruguinhas não são estáticas (causadas pela idade), são de expressão, (cuja alternativa seria o preenchimento com botox). Até porque ela própria aconselha "o uso de cremes, para a pele que ajudam muito! Ah, e dormir, pelo menos 8 horas, por noite." Nos seus primeiros filmes, já aparecia o início delas, por conta dos dramas que fez. Mas o motivo real, destas ruguinhas são os risos e as gargalhadas! Meryl é uma pessoa muito alegre, risonha e engraçada. A sua volta, ninguém fica triste. Ela promove as brincadeiras, onde quer que esteja. E, quando ri muito, seus olhos quase se fecham... Imagine, então.
           Ela também não tem por hábito, apanhar Sol e deve usar um poderoso filtro solar, pois é bem branquinha. Não sei se fuma a ponto de estragar a pele. Na França, em 2009, Meryl declarou: "Quelque fois je fume an cigarrette..." (" Às vezes eu fumo um cigarro...").
           Portanto, nada de cirurgias! Eu não gostaria que Meryl mexesse no seu rosto, porque ela é linda, exatamente do jeito que é!  Que Deus a abençoe.       

quarta-feira, 30 de março de 2011

O fenômeno Meryl Streep

         
           Quando Meryl estudou no Vassar College, chamou a atenção quando se apresentou no drama "A Senhorita Julia". Todas as pessoas presentes notaram que aquela jovem Streep estava como "iluminada por dentro".

           Logo depois de obter o diploma, Meryl viajou para Vermont, onde se engajaria no pequeno grupo teatral Green Mountain Guild. Isto lhe fez muito feliz porque era terrível a situação de emprego para os jovens atores.
          Mas seus ganhos semanais mal davam para sobreviver ("Numa semana ganhei 48 dólares, e a nossa sorte era morarmos numa velha e confortável casa, cuja dona praticamente nos 'adotou', por amar a arte.") . Meryl, então, mudou-se para Bernardsville e empregou-se como servente. Resolveu se matricular na Yale Drame School, onde ficou por 3 anos, tendo recebido uma bolsa de estudos. "Depois que entrei, não tinha como sair." Quando os professores de Yale notaram o seu talento, passaram a exigir dela o máximo. E nestes 3 anos, Meryl trabalhou em mais de 40 produções, entre elas: O Pai, de Strindberg; Sonhos de Uma Noite de Verão, de Shakespeare; Final Feliz, de Brecht e O Anjo de Pedra, de Tennessee Williams.

         Robert Lewis, um dos professores de Meryl, relembra, em especial, sua atuação, na peça de Williams: "Foi, sem dúvida, a melhor interpretação de Alma, que eu já vi. Meryl despertou em mim a sensação de espanto e uma impressão que nunca tive, assistindo ao trabalho de um aluno. Era como se diante de nós estivesse uma pessoa real e não um personagem. Quando Meryl entrou em cena, desejei que o próprio autor estivesse ali para ver." 
        Meryl, estudando e trabalhando, logo começou a emagrecer e a ter fortes dores no estômago. Diagnóstico: úlcera. "Vivia cansada e nervosa. Sempre havia alguma coisa esperando para ser feita.", disse.
         Em pouco tempo, ela era a estrela da companhia do curso, e conquistava críticos, produtores e fãs. Os maiores aplausos eram decorrentes de sua veia cômica pois, sempre que podia, gesticulava e agia como um palhaço, como fez ao interpretar a octogenária louca, Constance Garnett, na farsa O Idiota Karamazov: quando os aplausos finais cessavam, ela rodava em sua cadeira de rodas, no palco, gritando: 'Vão para casa! Vão para casa!' e simulava um ataque cardíaco. Primeiro, todo mundo ria mas, depois, o silêncio era total.

         Os expectadores não sabiam se o ataque era real ou não, e só respiravam aliviados, quando Meryl erguia-se, resmungando, disse Christopher Durang, que escrevera a peça, com Albert Innaurato. "Tom Haas achava que, às vezes, Meryl ofuscava os outros atores e os levava a um excesso de comedimento, em cena."
        O comentário de Haas assustou Meryl, levando-se em conta que, no primeiro semestre, ele havia dito que ela escondia o jogo, com "medo de entrar em conflito com os colegas". "Havia alguma coisa de verdade nisto tudo", constatou Meryl, "mas Haas não tinha nenhum motivo para me alertar abertamente para o fato de eu estar esbanjando meu talento. Tudo o que eu queria era me sair bem, obter o diploma e sair da escola."
        A peça foi um sucesso tão grande que acabou fazendo parte do repertório do Teatro de Yale.
        Depois de ter participado em 7 peças, no último ano da Yale Drame School, produzidas pelo Teatro de Repertório Yale, Meryl obteve seu Master of Fine Arts.
        Isto foi apenas o começo do "fenômeno"...    Vida longa à querida Meryl Streep!

terça-feira, 29 de março de 2011

O segredo de Meryl Streep

          Apesar de seu rosto não possuir traços clássicos, aqueles que costumam definir uma clássica beleza, Meryl exerce, em quem a observa, uma fascinação quase hipnótica. Mas como? Qual é o seu segredo? São os olhos? O seu olhar ou a  linguagem do seu olhar? As covinhas do seu rosto? O seu sorriso infantil, de dentes pequenos e certinhos? Os pomos fortes da sua face? A curvatura suave do maxilar? O queixo proeminente, prova cabal de sua  determinação? Ou a  ampla fronte, de nobre aspecto, emoldurada por cabelos fartos, penteados de todas as maneiras? E o seu bom humor? Tudo assim forma um conjunto não convencional, mas extremamente magnético, que atrai, juntamente, com a força misteriosa de sua personalidade de aço, mas infinitamente feminina, movida a energia solar. Sua beleza especial, madura, permanece cativante e sedutora.
          Meryl representa o ideal da mulher dos dias atuais: esposa e mãe, profissional de êxito perene, uma mulher forte e independente mas, sobretudo, mulher! Segura de si, não se assusta quando aceita papéis onde não aparecerá  nem bela nem glamurosa pois, o que estará em evidência será a sua atuação.
          É adorada pelos cinéfilos e respeitada pela crítica. Na maior parte das vezes, os  colegas se apaixonam por ela, quando contracenam, no mesmo filme, disse Mike Nichols, que a  dirigiu em  A difícil Arte de Amar, Silkwood, Lembranças de Hollywood, e a série Angels in America. Versátil e impactante, é, sem dúvida, a melhor atriz do mundo!
          A apoteose Streep começou cedo e foi se transformando, se descobrindo, experimentando e se esculpindo nesta mulher incrível, admirada e amada, no mundo inteiro. E, no entanto, Meryl se descreve assim: "Eu era uma menina feia, com uma boca enorme, usava aparelho nos dentes... e óculos para corrigir a miopia. Parecia que tinha já uns 40 anos. Os meninos, do colégio, acreditavam que eu era a professora."

          Mais tarde, no curso secundário, Meryl se livrou do aparelho de ortodontia, passou a usar lentes de contato, foi ficando mais atraente e começou a perder a sua timidez. Teve aulas de canto com Estelle Liebling, mas abandonou-as porque sentiu que esta não era sua vocação. Na verdade, ela nem sabia o que queria fazer...
         Meryl, impopular, quando menina, no secundário, tornou-se líder natural do seu grupo, participando de jogos esportivos, praticando natação e foi eleita rainha do colégio.

            Tinha muitos admiradores e namorados.


          Mas nada disso era suficiente para que se sentisse satisfeita. Até que, um dia, atuou numa pequena obra teatral, O Vendedor de Ilusões, de Meredith Wilson. Anos depois, confessou: "Pediram-me que dissesse, quando senti atração por encenar... diria que foi então."
          A maravilhosa Meryl Streep estava nascendo...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Entrevistando Meryl Streep (2)

          Durante esta entrevista, Meryl defende Miranda Priestley porque também é perfeccionista, com relação ao seu trabalho, que considera sua realização e prazer, apesar de sempre considerá-lo sustento.
          Em Londres, após filmar "Mamma Mia!", Meryl disse que se inspirou nos homens que são poderosos e  não falam alto, obtendo, mesmo assim, a obediência  dos seus subordinados.
           Também enfocou a questão da carreira juntamente com a maternidade, um dos pontos mais delicados na vida de sua mais elegante personagem.
          Continuemos a conhecer Meryl:
          E: Há algo que possamos aprender com Miranda?
          Meryl: "Huuuum... não sei. Este não é um filme educativo."
          E: Como o figurino ajudou na confecção da personagem?
          Meryl: "É notório que sou um peso para qualquer figurinista, porque sempre tenho uma opinião sobre como meus personagens devem se apresentar. Também acredito que nos expressamos e nos mostramos para o mundo a partir do que escolhemos para cobrir nossos corpos. Para mim, roupas são espécies de personagens. Não acompanho as tendências da moda, nem entendo do assunto. Mas, depois de trabalhar neste filme, entendo de marketing mais do que nunca..."
          E: Como manter o orçamento e usar roupas caríssimas?
          Meryl: "Tudo que vesti foi uma conquista imensa, da produção de Pat Field, porque ela não tinha orçamento para tamanho trabalho. Já usei esta analogia antes e não vou me esforçar para pensar em outra: decidem fazer um filme espacial numa garagem, em New Jersey. Eles não reservam uma parte do orçamento para construir a aeronave e as roupas são caríssimas. Em "O Diabo Veste Prada", uma das bolsas custava 12 mil dólares. É inconcebível, para mim. E havia várias outras bolsas, com este preço, no figurino. Daí, uma de 4 mil dólares acabava parecendo uma pechincha. Você é obrigada a ajustar toda a sua forma de pensar. Para dar conta do trabalho, Pat usou todos os seus conhecimentos e usufruiu dos bons contatos que tem, com as marcas e estilistas, que nos emprestaram parte de suas coleções e peças de arquivo. Todos foram muito generosos e conseguimos o desejado. Tivemos 3 semanas para coordenar tudo. Ao final, tivemos pouco mais de 60 figurinos e, cada qual, com seus sapatos e acessórios. Tudo servindo impecavelmente. Foi bastante cansativo, para mim."
          E: Frases como 'o manequim 34 é o novo 42', a afetam, de alguma maneira?
          Meryl: "Penso sobre isto diariamente. Sim, claro, eu tenho 3 filhas e também já fui adolescente. Para mim, a moda tem alguns conceitos bastante destrutivos."
          E: Você diria que este filme é feminista?
          Meryl: "Bem, esta seria uma ótima maneira de afastar o público." (risos) 
          A propósito: com já disse, anteriormente, Meryl é uma pessoa muito simples e profundamente generosa, por isso, todos os figurinos que ganhou, de presente, no final das filmagens de "O Diabo Veste Prada", ela os doou para um leilão de caridade. Meryl tem mesmo, um lindo coração.   
        

domingo, 27 de março de 2011

Entrevistando Meryl Streep (1)

          Através das entrevistas, podemos avaliar, de forma bem melhor, o grau de inteligência e cultura, com as explicações e as opiniões, do jeito com que Meryl as expõe. Sua forma oral, de se comunicar, é sempre objetiva e muito bem esplanada. Daí, a postagem de hoje, vir com traduções de algumas respostas dela, a um entrevistador. 

           E: Você não interpretou a antagonista do filme "O Diabo Veste Prada", como uma bruxa: qual é a  sua visão de Miranda Priestley?
          Meryl: "Eu só quis criar um ser humano, com todas as contradições e confusões que todos nós temos e somos. Penso que ela é uma pessoa focada, perfeccionista, altamente competente, disciplinada e ambiciosa, a ponto de não perder tempo com as gentilezas necessárias para tornar o mundo um pouco mais agradável e divertido. Por isto ela não é tão legal como muitas mulheres."
          E: Miranda faz um discurso interessante sobre ser uma pessoa que qualquer um gostaria de ser. Como isto se aproxima de sua realidade?
         Meryl: "Acho que o objetivo daquele discurso é mostrar o quanto uma carreira pode significar comprometimento e sacrifício da vida privada. Do ponto de vista de Miranda, ela quer sempre se superar e isto demanda muito de todos os aspectos de sua vida."
          E: Você já teve de fazer este tipo de sacrifício?
         Meryl: "Não. O showbiz tem sido generoso comigo. Concilio trabalho e períodos de pausa. Sou bastante indisciplinada e exatamente o oposto da personagem, em muitos aspectos.Mas eu a entendo, como mulher e admiro algumas de suas características."
          E: Conte como construiu esta personagem...
         Meryl: " As pessoas nas quais me inspirei... infelizmente não há mulheres suficientes, no poder, ou eu não as conheço, para usar como referência. Comparada às pessoas que conheço, Miranda é muito comportada. Ela se assemelha mais a uma diplomata, se comparada a algumas pessoas realmente poderosas, no nosso ramo. Conheço o livro escrito pela assistente de Anna Wintour, no qual o filme foi baseado; mas como o objetivo não era fazer um documentário, foi muito mais divertido criar a megachefona, a partir das minhas próprias experiências."
          E: Você teve assistentes das quais se orgulhou, mesmo depois de não trabalhar mais com elas?
         Meryl: "Sempre tive assistentes muito melhor qualificadas do que o trabalho exigia e eram pessoas incríveis. Tive muita sorte. Uma delas saiu para fazer trabalhos muito interessantes. Sou muito orgulhosa, por isto."
          Aqui para nós: quem tem uma "chefona", como Meryl, está feita na vida.

sábado, 26 de março de 2011

As unhas de Meryl Streep

          Durante todo o tempo em que venho pesquisando vida e obra de Meryl, encontrei alguns comentários de que ela roía as unhas. Também soube, por ela mesmo que, às vezes, é um pouquinho estressada. Fundamentando-me nisto, chego à conclusão de que, provavelmente, roer unhas foi um fato real, em sua vida. Atualmente, visto que as fotos de Meryl deixam claro, isto não mais ocorre. 
          Suas unhas são pequenas mas estão sempre aparadas, de forma não muito rente e, absolutamente, sem esmalte, na maioria das vezes.




          Para ser franca, em raríssimas circunstâncias, elas aparecem, em público, pintadas. Mas com esmalte transparente, cintilante ou não.  



         Mesmo em noites de gala, nem se preocupa com este ínfimo detalhe.


          
          Algumas vezes, em filmagens, chega até a adotar o uso de unhas postiças.





         As pessoas se perguntam sobre o porquê dela não pintar as unhas. A mim, parece banal demais, este questionamento, visto ser, Meryl, dona de casa, no real sentido da palavra. Há alguns dias comentei aqui, que é ela quem faz o jantar, da família. Aliás, ela sempre diz que "cozinhar é um ato de amor!..."  E amor é uma palavra bem habitual, em sua vida. Para quem sempre está em atividade, na cozinha, não é fácil conservar o esmalte das unhas. Esta lógica é a minha prioritária, porque trata-se do meu motivo para, também, não gostar de pintar as minhas.
          Outro detalhe que sempre percebi são as suas cutículas que, às vezes, se apresentam feridas... Há uma probabilidade de que, em cima da hora, seja a própria Meryl quem as retire, talvez para apresentarem um aspecto melhor mas, decorrente da pressa ou da inabilidade, o desastre acabe sendo maior.
           Pode ser, também, porque tenha alergia a esmalte e só possa usar um que seja anti-alérgico. Não acredito que este seu motivo seja, casualmente, o meu secundário. Na verdade, sinto calor nas pontas dos dedos quando, por um motivo bem especial, tenha que pintar as minhas unhas! Pelo que me falam, o meu motivo é ilógico, mas que eu sinto calor, sinto. No entanto, no caso da Meryl, acho-o improvável,  porque moro na capital do Rio de Janeiro, onde a temperatura é sempre mais elevada e, onde ela reside, até costuma nevar!...
          Bem, estas são algumas prováveis explicações, talvez nem muito prováveis, que possam justificar o fato da Meryl não pintar suas unhas, das mãos, embora  as dos seus pés estejam sempre bem tratadas.




         Mas todas estas teorias cairão por terra, se Meryl não costume pintar as unhas das mãos, simplesmente, porque não queira pintá-las.  Neste caso, só mesmo quem não gosta de pintar as unhas, como eu, poderá compreendê-la...  

sexta-feira, 25 de março de 2011

Os olhos de Meryl Streep

           São muito bonitos. Tanto a cor e, mais ainda, o olhar.
          Quanto à cor, esta varia entre verde, azul ou cinza.




          Algumas pessoas possuem esta alternância de cores (minha filha é um exemplo deste fato). E, pela minha própria experiência, esta variação depende de vários fatores como o clima, o humor e, até mesmo, a cor do traje e da maquiagem... Com relação ao humor, é facílimo avaliá-lo, diariamente; com relação ao clima, você logo estabelece uma legenda.   Alguns olhos chegam a avisar que haverá mudança climática, bem próxima.
          No que se refere à cor dos olhos de Meryl, incluem-se outras questões, além das citadas acima. 
Referem-se, muito comumente, a eles, como "golden eyes", o que nos leva a crer que pode ocorrer, às vezes, uma quarta cor (como aparece na entrevista, no Globo de Ouro, de 2010) devido ao tipo de filmagem usada ou à luminosidade (sol da manhã ou da tarde; cena noturna;  holofotes...). 



          Os olhos de Meryl não são grandes, porém são profundos e muito expressivos. Quando maquiados, então, são mutantes, completamente! Roy, seu maquiador pessoal, é capaz de dar a eles até mesmo um toque oriental. Só não tomei conhecimento, até hoje, de que Meryl usasse lentes coloridas, nem mesmo em filmes, como é comum aqui, no Brasil. Usa lentes, mas de grau: usou óculos sempre, desde pequena. Aliás, possui uma quantidade razoável deles, para qualquer ocasião, sendo bem comum...



...vê-la, com eles, na mão, em entrevistas (dependendo do tipo delas, usa-os, com a maior simplicidade). 



         Em outras situações, para ler, por exemplo, coloca-os, na hora em que são necessários. Há pouco tempo, precisava deles, para ler seus discursos, de agradecimento, pelos prêmios. Hoje, isto não ocorre mais: Meryl discursa de improviso. Também nunca a vi usando-os, pendurados ao pescoço.
          Muito bem, e o olhar?... Isto precisa de um espaço à parte. Meryl é extremamente sensível, suas reações são imediatas e, como sabemos aqui no Brasil, os olhos são o espelho da alma, portanto, é capaz de atingir inúmeras gradações. O olhar de Meryl alcança, desde a pureza de uma criança...


 




... até um ódio devastador.



             Seu olhar merece ser cantado, em verso e prosa...
         
         
                

quinta-feira, 24 de março de 2011

O dinamismo de Meryl Streep (2)

           Mas o seu dinamismo, a sua eletromotricidade não param por aí, não! Correu, cantando, no corredor lateral, do barco de Ben, um dos compositores do grupo ABBA.



           Subiu e desceu escadas, aos pulos, ou escorregando, pelo corrimão, com a maior naturalidade... Será que isto estava no script, ou foi ela quem inventou?!


           Veio correndo, com a mulherada atrás, deu um salto sob o portal "Villa de Donna"; correndo e pulando, rodou, na beira do penhasco, sem medo de escorregar, na areia...




           Dançou, freneticamente, rodando a cabeça 3 vezes, antes de atirar-se, e às amigas, do pier ao mar...  Deve ter sido uma delícia filmar aquela cena!... Com certeza, foi a última filmagem, do dia...






          Após cantar, a plenos pulmões, "The Winner Takes It All", todas as mágoas de Donna, para Sam, saiu correndo, mais uma vez, subiu a longa escadaria até a igrejinha, lá no alto do rochedo.







          E ainda encarou um casamento, cheio de emoções de todos os tipos, seguido de uma farra de água, promovida por Afrodite, a deusa do Amor que, desta forma, resolveu abençoar, aquele casal, pelo qual já andava cansada de esperar, e aos seus convidados! Ufa!


          Agora,  me respondam:  que Meryl Streep era aquela, de "spandex", se esbaldando de tanto dançar e cantar, "Dancing Queen" e "Waterloo", divertindo-se, como se dentro dela houvesse um poderoso dínamo, gerando  uma energia infinita?!...



           Linda, viva e inteira, aos 58 anos! É ou não é, de outra dimensão? Que Deus a abençoe, e os anjos digam amém!...    

quarta-feira, 23 de março de 2011

O dinamismo de Meryl Streep (1)


          Quem assistiu "Mamma Mia!" talvez pense que Meryl foi substituída por alguém, em todas as cenas em que correu riscos... Ledo engano! Meryl não aceita dublês.
          Dirigiu aquele jipe velho, em precípite velocidade, com as amigas dentro, mortas de medo. A estrada era estreita, sinuosa, com o chão arenoso, e Meryl atuava, rindo, guiando, com uma das mãos ao volante e gesticulando com a outra. O carro que portava a câmera seguia na frente e era, automaticamente, obrigado a correr também, na mesma velocidade em que ela estava.


          Quando subiu na laje, da casa das cabras, pisava com firmeza nos degraus, cantando, cheia de emoção, chegou a fechar os olhos, sem medo algum, agarrada num corrimão, de ferro. Chegando lá em cima, fez como se estivesse perdendo o equilíbrio e fosse cair... e ainda deu uns pulinhos no beiral!



          Quase gritei: tenho fobia de altura! Aliás, não sei como Meryl teve coragem para isto se tem pavor de andar de helicóptero, que é revestido de vidro mas é fechado... Ah, e muito pior, ainda, foi ela se jogar da laje, para dentro, e cair naquele colchão inflado! Fotografei esta cena inteira, em busca do rosto de um dublê, e não encontrei! Será que ela, que veio, provavelmente, de outra dimensão, trouxe também, um clone, para estas emergências? Huuuum... não acho, não! Acho, mesmo, que era ela!  E que cena! E naquela "spaccatura", pulando, na cama?!... Mamma mia!... Será que ela chegou a pensar  no perigo de uma fratura qualquer?...






         

terça-feira, 22 de março de 2011

O Brasil precisa de Meryl Streep!

          Parece que as filmagens de "The Iron Lady" estão no final... O tempo passa rapidamente. Preciso segurá-lo, prendê-lo a mim, não posso deixar que ele escape das minhas mãos... o meu tempo, claro. Porque tenho coisas importantíssimas para fazer e tenho que estar atenta a tudo. As notícias circulam, pelo mundo, mas parece que são colhidas e estocadas para, posteriormente, serem usadas de forma bombástica, aqui no Brasil. Quando começam a circular, vêm com a conotação de boato... E isto é aflitivo demais, para mim. No entanto, acredito em sinais. Percebo-os, em tudo, a minha volta. Concentro-me muito naquilo que gosto e naquilo que quero e, para tanto, conservo-me, silenciosamente, em constante sintonia. Possuo uma percepção extrasensorial que me leva a sentir, no ar, algo que está para acontecer. Tenho, porém, a humildade de não usar, levianamente, esta característica. Preciso me certificar da veracidade dos sinais. Preciso sentir quais deles são constantes, captar e calcular a frequência com que se me aparecem. Não posso confundir imagens com miragens. Tenho que atingir a exatidão.
          Nem todo mundo pode comprar os canais de TV a cabo; entre estes, nem todos aceitam "gato"... Estas pessoas jamais terão acesso à Meryl Streep? Ela é uma pessoa simples, não trabalha somente para os que compram os canais a cabo. Seu país deu a ela a Imortalidade! Ela é Universal! Amada pelo mundo a fora! Não precisou de qualquer protecionismo, para chegar aonde está! É Talento e Generosidade! É Amor e Autenticidade!  O Brasil quer Cultura! O Brasil precisa de Meryl Streep!











segunda-feira, 21 de março de 2011

A refinada classe de Meryl Streep



          Miranda Priestley foi um presente que Meryl nos deu. E ela tem orgulho de falar que nasceu num subúrbio de Summit, sua cidade natal. Aí, quando digo que ela nasceu feita, as pessoas menos esclarecidas, completamente alheias ao deslumbrante fenômeno cultural, chamado Meryl Streep, ficam me olhando, com um meio sorriso, complacentes... como se eu estivesse sendo vitimada por uma  exagerada crise de idiossincrasia. Mas os fatos estão aí! Não tenho culpa se são desinformadas, se são acumpliciadas com a mídia, viciada, por sua vez, nas inverdades do baixo capitalismo, que costuma direcionar os mais nobres interesses para dentro de um poço escuro, imundo e sem fundo. Assim, deixa-se embolorar a qualidade de um bem tão valioso e não renovável , para se expor aos alegres raios de Sol, aquilo que  foi determinado e imposto a um grupo massificado e sem voz.             
       


                                                         
           Meryl "gerou" Miranda, seguindo à risca o roteiro, porém não se trata de uma personagem fictícia. Há uma semelhança com alguém real e Meryl foi fiel a ela e a si própria. Não li o livro e o filme não se referiu às origens familiares de Miranda. Quanto à Meryl, esta sempre disse que começou trabalhando numa lanchonete... Quero dizer com isto que, as milhas de experiência, de estudo, de empatia que ela percorreu, naturalmente, até dar vida à grandiosa e classuda Miranda Priestley, é de se tirar o chapéu!

            Miranda é uma mulher importante, inteligente, determinada, que trabalha com muita seriedade e não tem qualquer plano de renunciar ao seu cargo, que é cobiçado por fortes candidatos. Possui, sim, um caráter muito forte, provavelmente endurecido, pelas circunstâncias de sua própria vida. Mas, particularmente, ama as filhas e procura compensá-las, pela sua ausência e pela falta de um pai, motivo pelo qual, não se perdoa. Muito admirada pelos homens, bonita e atraente, usa de seus atributos físicos, para envolvê-los e mantê-los sob seu poder, dentro do mundo fashion.


            Meryl deu à Miranda a beleza, o charme e a classe, exatamente, no ponto certo. Estava maravilhosa, na "Runway Celebrates The Age of Fashion", num tomara que caia, preto, contrastando com seu colo de alabastro. O decote generoso atraía as atenções masculinas e, ela movia os ombros, vagarosamente, mostrando seu rosto, de perfil, emprestando à personagem um leve toque  de sensualidade.







            Minhas cenas favoritas:
                * Quando ela analisa o traje da Andrea e diz, com ironia: "That's all."



          *Na cena em que ela aparece, sem maquiagem, chorando, falando com Andrea, e diz:  Bem, se você falar com ele, e ele decidir repensar o divórcio...aí, sim,vá buscá-lo. Você é boa nisso, então... vá buscá-lo. E aí, quando voltarmos para New York, precisamos ligar para Leslie... e pedir para ela abafar a imprensa, sobre esse assunto. "Other divorce." Escancarado na coluna de fofocas. Posso até imaginar o que vão escrever... "Dragon Woman... Carrer obssest... Snow Queen....way other Mr. Priestley". Rupert Murdock devia me pagar pelos jornais que vendo. Na verdade, não ligo para o que escrevem a meu respeito. Mas minhas meninas... É tão injusto com minhas meninas. Outra decepção. Outro desapontamento. Outra figura... paterna...que se vai. 




           Ali, sofrendo com ela, Meryl se transforma: agora ela é apenas Miranda, a  mulher, despida de sua costumeira posição, de suas roupas caras, simplesmente uma mulher. Só mesmo uma grande atriz, como Meryl Streep, para acrescentar a esta cena, tanto sentimento e tanta verdade. She is so.

                * Ela com Andrea, no carro, linda, tirando e colocando os óculos, sorrindo, nas cenas finais.








                        Adoro "O Diabo Veste Prada". Miranda Priestley é uma das minhas mais queridas personagens, criadas por Meryl Streep!