Dirigiu aquele jipe velho, em precípite velocidade, com as amigas dentro, mortas de medo. A estrada era estreita, sinuosa, com o chão arenoso, e Meryl atuava, rindo, guiando, com uma das mãos ao volante e gesticulando com a outra. O carro que portava a câmera seguia na frente e era, automaticamente, obrigado a correr também, na mesma velocidade em que ela estava.
Quando subiu na laje, da casa das cabras, pisava com firmeza nos degraus, cantando, cheia de emoção, chegou a fechar os olhos, sem medo algum, agarrada num corrimão, de ferro. Chegando lá em cima, fez como se estivesse perdendo o equilíbrio e fosse cair... e ainda deu uns pulinhos no beiral!
Quase gritei: tenho fobia de altura! Aliás, não sei como Meryl teve coragem para isto se tem pavor de andar de helicóptero, que é revestido de vidro mas é fechado... Ah, e muito pior, ainda, foi ela se jogar da laje, para dentro, e cair naquele colchão inflado! Fotografei esta cena inteira, em busca do rosto de um dublê, e não encontrei! Será que ela, que veio, provavelmente, de outra dimensão, trouxe também, um clone, para estas emergências? Huuuum... não acho, não! Acho, mesmo, que era ela! E que cena! E naquela "spaccatura", pulando, na cama?!... Mamma mia!... Será que ela chegou a pensar no perigo de uma fratura qualquer?...
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