Meryl Baby

Meryl Baby

terça-feira, 1 de março de 2011

Meryl Streep, geração pós-guerra.

    Pelos discursos de Meryl, percebe-se, claramente, a sua vasta cultura. Também pelo tanto que sempre amou e educou seus filhos, respeitando suas individualidades, assumindo a leonina decisão de preservá-los e preservar-lhes a inocência, e pela sua participação nos estudos deles, ensinando-lhes a importância dos livros, mostrando-lhes a vida, através da leitura diária dos jornais. Obviamente, uma alimentação saudável, atóxica, foi imprescindível. Muitas vezes renunciou aos papéis que lhe eram oferecidos, negando-se a aceitá-los, por censura própria, pensando, ortodoxamente, na integridade deles.
    Meryl construiu sua maravilhosa carreira, as suas próprias custas,   de início,   trabalhando numa  lanchonete. Aliás, tempos mais tarde, um fato marcou sua vida: quando foi pela primeira vez a Londres, trabalhava, diariamente, para comer e pagar hospedagem. Mas, num certo dia, não conseguiu dinheiro suficiente e passou a noite sentada, no Green Park. De onde estava, via o Hotel Riz e jurou, para si mesma, que um dia se hospedaria lá. "E cumpri minha promessa." disse.
     A geração pós-guerra foi educada com seriedade, porque seus pais, ainda jovens, cheios de amor e esperança, tiveram que se adaptar, rapidamente, aos novos valores necessários à mudança do mundo, que retornava aos tempos de paz. Mas os estragos noticiados pela imprensa internacional, não paravam por aí. O pior ainda viria, depois da rendição dos Países do Eixo: a descoberta da barbárie, escondida nos campos de concentração, nos fornos crematórios, nos "laboratórios de pesquisas", cujas cobaias eram pessoas de todos os sexos e idades.
     Os jovens pais amadureceram, instantaneamente, diante de tamanha atrocidade e, quando nasceram seus primeiros filhos, acharam melhor ensinar-lhes os valores reais da vida: o amor ao próximo, o perdão, a tolerância. Tomaram a decisão de desenvolver neles o respeito, a capacidade de ouvir e adotar os conselhos e experiências dos mais velhos. Esta geração teve uma educação esmerada, culta, alicerçada por muita leitura, permitindo, assim, as suas melhores compreensão e comunicação, enquanto seres humanos.
      Realmente, Meryl é uma mulher muitíssimo culta. Ela assimilou todos os ensinamentos de seus pais,  estudou muito, e se transformou  na melhor atriz do mundo. Apenas uma coisa ela pede a Deus, hoje: tempo... Tempo para viver e para realizar todos os sonhos que ainda não realizou... Adorável! Que Deus lhe abençoe, Meryl!



2 comentários:

  1. Maria,

    De facto, a geração do pós-guerra tem uma consciência de mundo e do próprio ser humano deveras aguçada. Como bem já lo disseste ao longo do post, acabou sendo uma emanação natural.
    Meryl, delicada, sensível e plena que é, não podia deixar-se alheia a isto. Ademais, não havia como educar os filhos de modo estranho a essência da própria mãe.
    Já estou a fazer uma extensão do post aqui, não é verdade? kkk!
    Vou encerrar!

    Muito bom o blog e, o que melhor acho, traz informações acerca da Meryl, porém também as impressões de uma fã devocionada - conferindo paixão e embelezamento aos textos!

    Abraço!

    ResponderExcluir
  2. Texto lindo, Maria Luiza! Acho que Meryl inspira todas as mulheres...sua carreira, sua família, seus posicionamentos, sua simplicidade.. Para mim ela é perfeita. Uma diva verdadeira!! Fico com a alma iluminada quando olho pra ela. Ela é minha inspiração. *)
    DIVAAA!!!!

    ResponderExcluir