O momento desta foto registrou uma gama infinita de nuances, de prováveis e/ou possíveis interpretações. Mas o rosto de Meryl fala. Ela é autêntica e, por isto, sua emoção escapa ao seu controle. Ela está tranquila. Está consciente do que pensa, do que sente, do que quer. Seu olhar passa, nitidamente, equilíbrio e diversão. Diversão, porque seus olhos estão sorrindo levemente. Mas apesar disto, estão firmemente decididos. Meryl está definitivamente certa do que fala ou defende...até, quem sabe, exige, com aquele seu jeito de falar, baixo, com mansa autoridade. Embora 'impor' seja um verbo de uso raro, em sua vida, pois não gosta de quem impõe e nem de quem se deixa dominar... Mas, neste caso, trata-se de um fato final, visto que, à esquerda de Meryl, alguém parece endossar suas palavras, tentando canalizá-las para o rapaz. Não sei, mas ele me parece meio alterado, com a conversa.
Impressiona-me sempre o fato de que o rosto de Meryl fale por ela, sem que ela perceba. Na sua face esquerda, o olhar diz que ela entende a intenção do rapaz. E mais: seu olhar emite uma boa dose de paciência carinhosa... provavelmente, por ele ser jovem. Mas o hemisfério direito, de seu rosto, é implacável: ali está tomada a decisão, sem chance de desvio. Assim, aquela instância, quase infantil, lhe diverte um pouco.
Não posso adivinhar o que realmente se passa. Apenas amo observar o olhar de Meryl. Desta forma, vou conhecendo-a, aos poucos. Gosto de me encontrar com a sua emoção, porque ela me permite a conexão com Meryl. Adoro seguir todos os caminhos que possam me levar ao encontro do seu real pensamento. Sou empática. Instintivamente, consigo senti-la. É assim que a compreendo. É assim que a apóio sempre, quando faz o que gosta e o que quer. Ela merece. É direito adquirido. É sagrado. Carpe Diem.
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