Uma das características de Meryl é pensar, olhando para o lado, para o vazio. Acho lindo quando ela fecha os olhos e vira o rosto. Parece querer desviar o pensamento, até mesmo esquecê-lo, se for possível. Neste momento há uma certa tristeza, no seu olhar, uma certa melancolia, da qual ela gostaria de se afastar. Sinto a força da desesperança, que a está acabrunhando, pesando em sua alma, oprimindo-a. É como uma situação que precisa ser resolvida, mas ela não encontra o caminho, para sua definição.
Às vezes, ela costuma dizer umas coisas engraçadas que, para muitos, seriam insuportáveis. Mas ela diz tudo, com tamanha graça para, logo em seguida, perceber que todos estão maravilhados com as alternativas de seu discurso. Então, ela vira o rosto para o lado, para não recolher as impressões recebidas até então, deixando que a plateia, ansiosa, conclua o momento final.
Na maior parte das vezes, ela se sai com uma inesperada piada, muito engraçada, para fazer todo mundo rir. Ao final das brincadeiras, ela se retira, com a cabeça erguida, séria. Mas, na verdade, Meryl está rindo muito, por dentro... Que Deus a abençoe!
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