" Geralmente eu interpreto uma personagem fictícia ou verídica. E só no caso de uma personalidade real, eu me sinto na obrigação de fazer justiça a sua imagem. Aqui, curiosamente, fiz as duas coisas: tive de imitar a Thatcher do passado e inventar a do presente. Na composição dessa segunda, eu me senti completamente livre. "
- Meryl Streep -
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Aqui fica claro que as personagens de Meryl se firmam sobre três bases: fictícia, verídica e real. As fictícias são criadas pelos autores, escritores, dramaturgos, etc; as verídicas são as que existiram, realmente, mas já falecidas; as reais, são as vivas. Isto é uma explicação concebível.
Analisando as várias obras de Meryl, deixando a imaginação "viajar", percebi que esta é a maneira mais modesta de escalonar os arquétipos femininos, cinematográficos, que vem representando. Só que, a meu ver, a fictícia, no duro, a irreal, é a Madeline, porquanto imortal. As demais fictícias são, na verdade, verídicas, porque são evidências humanas: há tantas mulheres iguais a elas, por aí... então, são tão somente desconhecidas, isto sim. Com toda sinceridade, eu conheci e conheço algumas Janes,
algumas Donnas...
e Mollys...
e Robertas... e Katherines... e Rachels...
e Kays...
Pois é: as personagens são fictícias enquanto estas mulheres ainda sejam desconhecidas, mas elas existem. A própria Meryl já disse, inúmeras vezes, que as representa com muita seriedade, para chamar a atenção das pessoas, porque sabe que há uma infinidade delas, no mundo.
algumas Donnas...
e Francescas,
e Mollys...
e Kays...
Pois é: as personagens são fictícias enquanto estas mulheres ainda sejam desconhecidas, mas elas existem. A própria Meryl já disse, inúmeras vezes, que as representa com muita seriedade, para chamar a atenção das pessoas, porque sabe que há uma infinidade delas, no mundo.
Por isso, quando Meryl fala assim, está somente resumindo, para melhor explicar a diversidade humana que vem compondo, ao longo dos anos. Ela é um Anjo de Bondade. Ela atingiu a Plenitude da sua Obra, com Margaret Thatcher, de forma real e fictícia, ao mesmo tempo: imitou-a, no passado, e inventou o presente, desta grande figura mundial. E, sentindo-se "completamente livre", pelo amor que sempre devotou aos velhos, inventou a inteligente, frágil... e doce senhora Margaret Thatcher.
Que Deus abençoe Meryl Streep/Mary Louise Gummer.
Que Deus abençoe Meryl Streep/Mary Louise Gummer.
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