Meryl Baby

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domingo, 28 de outubro de 2012

Entrevistando Meryl Streep (37)


 
            São geniais as entrevistas com que Meryl nos presenteia, mostrando, com a maior sinceridade, a sua personalidade linda! Não é fácil, para mim, fazer as traduções. Mas, no final, eu me sinto muito gratificada por ter decifrado os códigos de outras línguas, e encontrado Meryl, mais uma vez, do jeito verdadeiro, real, tão característico dela. À proporção que vou traduzindo, suas palavras vão caindo em cascata, como se eu tivesse desvendado um valioso segredo, onde elas estavam escondidas. É uma alegria tão grande! Como se a entrevista estivesse acontecendo, naquele exato momento. Chego a adivinhar os seus gestos, trejeitos... sou capaz de ouvir as risadas e as modulações da sua voz. Fico emocionada. Se as entrevistas estiverem escritas, não haverá barreira para mim. Mas Alemão... é bem mais complicado, embora nada me impeça. Aliás, gosto de desafios intelectuais.
           Bem, este trecho é o final da entrevista da "Madame Figaro". Adorei o finalzinho: ela quer continuar sempre! Agradeço de joelhos. Deus permita esta Felicidade! Meryl é maravilhosa! Deus a abençoe! Abi imo corde.
 
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          Madame Figaro: Kay e Arnold permitiram que a rotina e o silêncio se instalassem entre eles. Você já passou por esta situação, em 34 anos de casada?  (Aqui para nós: esse povo só quer fofoca, não é? Onde já se viu Meryl e Don passarem por isso?! E Meryl, muito inteligente, compreendeu perfeitamente a verdadeira intenção da MF e respondeu de imediato: altos e baixos. Só que isto é normalíssimo, num casamento. Mas eles jamais seriam iguais à Kay e ao Arnold.)
         Meryl: "Meu marido e eu temos nossos altos e baixos, mas não este problema de perda de comunicação nem de desejo espumante!" ( Rsrsrsr! Essa Meryl!... Tanto desejo acumulado que até produz espuma... Rsrsrs! Pobre Kay!) "Eu compreendo que ele seja fácil de se deixar levar com seus filhos, seus amigos, seu cônjuge ou sua mulher. Finalmente, vez ou outra pensamos, fazemos suposições, mesmo se sabemos que não é uma boa ideia. Evitar esta prisão é um desafio permanente. Jogar sempre é uma forma de terapia. Quando eu estava filmando "The Devil Wears Prada", meu trabalho consistia em ser ignóbil com todos os meus parceiros. À noite, para compensar, eu era 'pequena preocupação' para Don. Deslizar na pele de Kay lembrou-me que é bom não considerar a relação com o outro, garantida."
          MF: As jovens atrizes a quem se pergunta  se elas não temem uma desaceleração da carreira delas, passados 35 anos, citam sua longevidade. Você esperava por isso?
         Meryl: "Distância é erro! Na época dos meus 40 anos, recebi 3 roteiros, onde me propus a representar... uma bruxa. Eu disse ao Don: 'Acabou.' Eu tive que esperar estar com 57 anos, para me tornar 'bankable' ou 'box-office' (por "The Devil Wears Prada" e "Mamma Mia!"). Eu conheço os atores da minha idade que pagam tarifa sindical: 500 dólares. Eu tive a chance de ter um momento, em Hollywood. Algumas mulheres se tornam decididas e fazem os filmes para um público, maior que o dos adolescentes."
         MF: Você é a atriz mais premiada do mundo: 17 indicações ao Oscar (um recorde) e conseguiu sua terceira estatueta, por "The Iron Lady". Como você vive o status de lenda viva, de Hollywood?
         Meryl: "É estranho para mim! É como uma bola que salta sobre mim. Ela não me machuca, mas não me tranquiliza, também. E não penso, ao dormir, à noite. Minha família me ajuda a manter os pés no chão. Na minha casa, não tenho sido jamais "Meryyyyyyl Streep" (ela alonga o >y<), mas um aconchego e uma carteira!"
         MF: Suas filhas Mamie e Grace tornaram-se atrizes. Por que você não as dissuadiu?
         Meryl: "Eu sempre disse a elas: 'Não, sim, ok, mas se previnam com um Plano B.'  Elas não fazem o que não estiver em suas cabeças, é claro! Grace estudou História da Arte e Italiano, mas Mamie foi mais além: tirou uma Licença em Teatro. Hoje a proliferação das revistas e sites da Internet dão a ideia de uma existência normal, difícil de se manter fora dos platôs. Eu tenho pena das jovens atrizes que começam: suas vidas devem ser tão elegantes quanto seus papéis, o que não era o caso da minha geração. Mas eu tenho bastante orgulho de que as minhas filhas não se deixam intimidar pela notoriedade de sua Mãe. Elas sabem a que ponto esta profissão me levou e me faz feliz... contanto que dure!... ( Deus há de permitir, Meryl, e de dar muita saúde a você!)
 
        

2 comentários:

  1. Que lindo e muito inspirador o que você escreveu sobre nosso Anjo... Pena que não tenho podido entrar mais vezes depois que minha faculdade saiu da greve, mas o amor, a admiração por essa linda criatura continuam constantes com uma tendência a cada vez mais a aumentar.
    As palavras me faltam e o meu vocabulário se torna pequeno diante de tudo aquilo que esse Anjo representa em minha vida. Peço a Deus todos os dias que ilumine, abençoe e proteja nossa tão amada Meryl.
    Continue escrevendo esses posts que nos encantam, onde quem ama essa excelente atriz se sente mais próximo dela e de suas verdades... Use e brinque com as palavras dessa forma tão valorosa e que nos induz a sonhar e juntar nossos sonhos com Meryl aos seus, vibro a cada novo post. Mais uma vez parabéns para você e que Cristo te abençoe e a Meryl também. Bjok e uma muito especial no nosso Anjo.

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  2. Muito obrigada por suas palavras. Tudo o que escrevo vem do meu coração. Tenho todos os motivos do mundo para gostar tanto de Meryl. Que Deus a abençoe e a você também. Beijinho

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