Meryl Baby

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domingo, 7 de outubro de 2012

Meryl Streep, nas salas de cinema

          O filme "Um Divã Para Dois" continua em cartaz, desde a sua pré-estreia, em 14 de agosto, aqui, no Brasil.  Até a próxima quinta-feira, dia em que os horários sofrem alterações, ele estará nas salas: Candido Mendes, Sesc Laura Alvim, Sesc Botafogo e New York City Center. 
          Encontrei esta entrevista e gosto de tudo que Meryl fala, com aquela franqueza e acuidade costumeira. Enjoy.
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Meryl Streep fala sobre exercícios sexuais, de sua personagem, em "Um Divã para Dois". 


                                                                  
        Em "Kramer Versus Kramer" (1979), a personagem de Meryl Streep saía de um casamento infeliz. Mais de 30 anos depois, em "Um Divã Para Dois", ela interpreta uma mulher de meia-idade que luta para salvar um relacionamento, onde falta sexo. Essa comédia dramática reúne, pela primeira vez, Streep, de 63 anos, e Tommy Lee Jones, de 65, como um casal envolvido em um relacionamento morno – a ponto de, no aniversário de 31 anos de casados, eles se darem de presente, assinatura de TV a cabo. E, para tentar mudar isso, Kay (Streep) convence o relutante Arnold (Jones) a participar de um retiro de uma semana com um especialista em relacionamentos conjugais, vivido por Steve Carrel.
       "Você se aclimata, e acho que as pessoas perdem a fé em si mesmas. Você sente os seus próprios limites, conforme o tempo passa, e é legal ter outra pessoa em quem colocar a culpa", disse Streep, comentando a relação dos protagonistas. Jones, conhecido por seu humor seco, em filmes como os da série "Homens de Preto", disse: "As pessoas ficam entediadas. E preguiçosas. Elas procuram alguém para culpar." O filme explora o território do "romance para quem passou dos 50", já percorrido por Streep, na comédia "Simplesmente Complicado" (2009).
       Ganhadora de três Oscar de melhor atriz, Streep disse que "Um Divã Para Dois" se destina a um público maduro e inteligente, que "não responde ao mesmo tipo de coisas que a garotada - eles procuram algo que costumava existir nos filmes da sua era, e que não encontram mais".
       Tentando se reaproximar, Kay e Arnold tropeçam em uma série de exercícios sexuais, tão tristes quanto engraçados. Numa passagem, por exemplo, Kay faz experiências com uma banana, e em outra ela marca um encontro intimista, mas incômodo, com o marido em um cinema. "É bom que seja engraçado!", brincou Streep sobre a cena erótica. "Foi desconfortável para os meus joelhos. Tenho joelhos ruins."
       Kay e Arnold têm empregos sem glamour (ela trabalha em loja; ele, como contador), e seus dias são sempre iguais – começam com Kay fritando ovos e bacon para o marido, e terminam quando Arnold adormece na frente da TV, e Kay o acorda para que cada um vá para o seu quarto.
       "Há sempre uma pessoa que está agitada e uma que diz: 'Está tudo bem'', disse Streep. "O drama está em fazer um personagem levar o outro, a um lugar onde ambos descobrem o quanto eles se precisam e se amam." (E eu digo - Como é fofa, a Meryl! Tanta intimidade e sinceridade ao falar!... Que Deus abençoe esta Linda!)

         Fonte: Sabrina Ford, de New York

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