Meryl fala de comida, de sotaques e de outras coisas mais, nesta entrevista, sobre o seu filme, 'Julie & Julia'." A maior atriz da atualidade não se cansa de falar de facas, desde que entrou nesta sua fase caseira e ideal. No dia da entrevista, falou de um afiador exímio, que vive em Paris, do valor de uma faca bem afiada, da diferença que isso faz, no ato de cozinhar. Vem tudo a propósito do seu filme, 'Julie & Julia', em que aparece no ápice da comédia, interpretando Julia Child, a americana que foi para Paris, no final dos anos 40, e só parou quando surgiu, na televisão, em plena sala de estar de cada família, no maior mercado consumista que jamais existiu. Julia apresentou a cozinha francesa a milhões de americanos que, de geração em geração, desde então, nunca mais voltaram a ser os mesmos. Imaginem, de repente, a dona de casa americana servindo à mesa, um "Canard à l'Orange"! É coisa que altera civilizações.
Desde os meados dos anos 90, que Meryl não fazia, com tanto interesse e prazer, uma comédia. Como sempre, criou mais uma das suas tantas obras-primas cinematográficas. Ela prova que, de fato, aos 60, não há nada que a detenha, nem mesmo a comédia.
Desafios servem-lhe como uma luva porque também, em 'Simplesmente Complicado', a sua mais recente personagem é Jane, uma mãe divorciada, que julgava ter os dias contados neste setor a que chamamos vida romântica mas que, quando menos esperava, rejuvenesce e passa a ser quem ela é. Então, seduz o ex-marido apesar disso ser a última coisa que ela, naturalmente, quer, tendo em conta que ele vive com uma mulher bem mais nova, que quase podia ser filha de ambos.
A vida de Meryl está, de tal modo fervilhando que, num mesmo ano, faz o papel da cozinheira capaz de mudar um país, e da "outra", novamente, e sempre, indicada ao Oscar.
E: Antes de falarmos de sonhos, bolos e outras coisas doces, queria que desvendasse o mistério dos sotaques: como é que consegue dominar todas as inflexões vocais?
Meryl: "Fica a ideia de que, se pudesse trabalhar 24 horas por dia, punha no desemprego todos os atores, em todo o mundo. Por exemplo, no caso da língua polonesa (para "A Escolha de Sofia"), tive lições privadas, na Berlitz."
Meryl: "Foram dois meses só para perceber como é que teria de colocar as vogais. Cada idioma produz sons diferentes. Foi muita sorte minha ter uma professora que falava um Polonês maravilhoso, de mestre universitário, o que para foi imensamente valioso porque a minha personagem era uma filha da academia, por parte de pai. Quando se trata de fonética, tenho um ouvido muito apurado."
E: Antes de falarmos de sonhos, bolos e outras coisas doces, queria que desvendasse o mistério dos sotaques: como é que consegue dominar todas as inflexões vocais?
Meryl: "Fica a ideia de que, se pudesse trabalhar 24 horas por dia, punha no desemprego todos os atores, em todo o mundo. Por exemplo, no caso da língua polonesa (para "A Escolha de Sofia"), tive lições privadas, na Berlitz."
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