Meryl Baby

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Meryl Streep: dois em um...

            A minha vida é um rio caudaloso de idéias. Talvez, eu veja tudo com olhos transformadores, sei lá. Até onde eu sei, as coisas vão acontecendo de forma bem simples e, sem eu sentir, assim, naturalmente, me vejo formando ideias e criando novos enfoques. Às vezes, basta uma cena, uma voz,  uma conversa , uma risada, um som qualquer... Hoje foi uma música, aquela que Rita Lee fez e que esteve no pico de todas paradas de sucesso, há pouco tempo, "Amor e Sexo". Paralelo perfeito! Descrição absolutamente correta, entre os dois opostos mais famosos, do mundo. Preciso dizer que sempre gostei muito da Rita compositora e cantora porque, para mim, criatividade e espontaneidade são tudo. Ela foi muito feliz, quando descreveu, com exatidão, que amor é divino, sexo é animal... amor é novela, sexo é cinema... e tal.
             A coisa flui exatamente assim porque amor é sempre amor: materno, paterno, fraterno, ao próximo, à Natureza, entre um casal... bem, os tipos anteriores, de amor, são mais fáceis, porque são mais naturais e decorrentes de algo original: é cristão. Já o amor entre um casal é um pouco mais complexo porque, obviamente, envolve sexo, que é pagão... e animal porque somos todos animais, embora racionais.
              Então, no meu entendimento, Amor e Sexo são inerentes à Meryl. Ela ama com força, exercita constantemente isto, todos sabem. Seu Amor é cristão, divino, puro, verdadeiro. É casada há tantos anos, tem uma grande e sólida família constituída.  Se, depois de todo esse tempo, permanece ligada a esse mesmo homem, é evidente que ali, além de um amor companheiro, de tanto tempo, também existe um sexo que satisfaz as suas necessidades, à altura - como já disse, em entrevista - pois ela é uma grande atriz, capaz de representar com total intensidade, o amor e a paixão que suas personagens sentem pelos seus amantes.

             
               Desta forma, Meryl se mantém, constantemente, estimulada  e estimulante... e sexo, como a Rita tão bem sintetizou, é cinema... E cinema é Meryl Streep!
             

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