Sempre adorei crianças! A inocência, a fragilidade, a maciez da pele, os dedos das mãozinhas e dos pezinhos, o olhar angelical... Acho que, por isso, Deus me deu quatro filhos, a quem amo de paixão. Mas, neste ano de 2011, cometi um sacrilégio: como foi que eu pude me distrair e esquecer de comentar o dia da Criança? Talvez porque meus filhos sejam adultos... meus netos morem muito longe... sei lá. Contudo, isto é imperdoável. Porém, como eu acho que nunca é tarde para se consertar um erro, vou falar da menininha Mary Louise Streep.
A foto mais bebê, de Meryl, que tenho, é esta: uma fofurinha, não é mesmo? Observe os olhinhos, atentos, concentradinhos em algo quase espantoso, redondinhos... e tão inocentinhos!... Nem sinal das sobrancelhas... A boca tão pequenininha!... Tinha bastante cabelinhos... e brinquinho na orelha! Muito purinha! Adoraria tê-la segurado no colo... De qualquer jeito, seria impossível: eu tinha dois anos, de idade... Amo esta foto. Inspira-me muita ternura.
Nessa outra foto, estava mais crescidinha, aparentando uns oito ou nove meses. Tinha seis dentinhos e já ria com a boca aberta, desde então... Parece nervosa, com o cachorrinho. Repare nos pezinhos: o esquerdo encolhidinho e o direito, esticadinho... ambos, sintomas de aflição. A mãozinha direita, parada no ar, exatamente do mesmo jeito que faz, até hoje... A outra, empurrando o cachorrinho... Que amor!...
Agora, nesta, os olhinhos, já danadinhos, demonstrando uma certa sabedoria... e este sorrisinho? Não é lindo? Acho que teria uns três aninhos... Que criança bonita ela foi ficando, não?
Nesta, já com carinha de menina, com sete aninhos. Os irmãos falam que ela era terrível, "tirana". As crianças da rua tinham medo dela... Ela conta que, um dia, as crianças da rua amarraram-na numa árvore e chutaram tanto as suas pernas que chegaram a sangrar... e diz, também que, hoje, acha que ela mereceu... Eu, heim, violência é errado em qualquer situação. Os colegas dela eram velociraptores: atacaram em bando... Covardia! Coitadinha! Como serão essas pessoas, hoje?... Só sei que Meryl é um amor... A carinha já se parecia com o rosto lindo que tem agora. Veja só o olhar: não é igual? Até hoje encontro esta inocência, nos olhos de Meryl... E a blusinha de xadrez? Uma gracinha!
Finalmente, aos dez anos, ficando com carinha de mocinha. Acho que já estava mais comportadinha.
Aprendendo a gostar de um bom vinho. Olha, a mesma carinha que ela faz hoje. Essa Meryl...
Aqui, nós duas, mais ou menos, em 1950. Um dia, quem sabe?...
Nenhum comentário:
Postar um comentário