Lindeza pura, Meryl sempre foi bonita! E essa pele de porcelana... Até hoje é assim! Em 1978, Meryl já brilhando em sua Carreira... (enquanto eu, professora, mãe de 3 filhos... Cada um com seu cada um, como se diz por aí.)
Bem. "Manhattan" passou ontem, no TCL (Cult). Nem me lembrava muito bem desse filme, dirigido por Woody Allen e protagonizado por ele. Sempre ouvi dizer que Meryl não se afinava muito com Allen. Acho que por isso, não despertava a minha vontade de rever. Mas a hora se fez. E gostei muito. Quer dizer, gostei porque me diverti à bessa.
A história fala dele, Isaac, 63 anos, a meu ver, pedófilo, às voltas com uma garota de 17 [Mariel Hemingway]. Até podia ser para dar o troco à Gil [Meryl], de quem se separara (porque ela se apaixonou por outra mulher), mas seu intento fracassou.
Então partiu para a terceira [Diane Keaton], que era 'muita areia para o caminhãozinho' dele (aliás, conhecendo o ex-marido dela, teve a capacidade de se referir a ele como 'homúnculo', como se ele, Isaac, medisse 1,80m). Essa também, acabou deixando-o por outro.
Vendo-se sozinho, sem a mulher (que voltara às boas exatamente, com o AMIGO dele!), sem moradia decente (visto ter deixado o emprego), sem o amigo [Michael Murphy]... (com quem brigou por ele ter aceitado a tal 3ª mulher, de volta), resolveu procurar a garota, agora com 18 anos.
Mas ela estava embarcando para Londres (inclusive seguindo seus conselhos!) e não quis desistir do semestre de estudos britânicos,.. porém lhe pediu que esperasse por ela, pois '6 meses passam rápido'... Então, ele ficou olhando para a cara dela, com aquela cara dele, lembrando-se dos outros conselhos que lhe dera - conhecerá outras pessoas... da sua idade... que vão amar você... etc e tal. The End. Ri muito.
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A participação de Meryl foi pequena, mas forte. Como sempre.
Isaac foi questioná-la sobre o livro que ela publicara, contando os percalços de seu casamento (com ele - na verdade, meteu o malho nele!). Ele perguntava por que isso, por que aquilo e Meryl, (Atriz, que nasceu pronta!) respondia tudo, com uma raiva contida, estampada no rosto, num vigoroso vai-e-vem num espaço reduzido, passando por ele com aquele cabelão, sem errar um milímetro, nem uma fala, sequer!!!
Só depois Allen compreendeu que contracenara com o Maior Gênio da Arte de Atuar!...
Que Deus abençoe sempre a nossa Querida Meryl!
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