Mas o maior número de fatos de sua hitória não chega até nós, porque desde cedo, ela decidiu fechar a sua vida particular e dar aos seus filhos o direito de se desenvolverem como todas as outras crianças... de serem, simplesmente, crianças. Paralelamente, sua carreira como atriz, entretanto, é como um show pirotécnico, bela e iluminada, uma deslumbrante apoteose.
Não quero dizer, com isto, que Meryl viva duas vidas, separadamente. Trata-se de uma desconexão puramente material, uma instância necessária porque, na realidade, conforme sempre declara, ela não aparta sua Vida da sua Arte. Sinceramente, isto até seria um crime, porque nunca mais suas futuras personagens teriam a chance e a graça de conservar, para sempre, como as anteriores, um pouquinho da sua alma perfumada. Assim, no final das filmagens, elas voltariam, simplesmente, a fazer parte de uma folha de papel, daquele roteiro... sem alma.
Meryl é um ser humano integral. Não consigo vê-la como se fosse duas. Tampouco consigo imaginar a atriz separada da mulher. Está intrínseco nela. Seria como parti-la ao meio. Gosto de enfocá-la e compreendê-la, mas faço questão de fazê-lo, na sua mais absoluta Unidade.
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